Let's travel?
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Muita, mas muita dor.
Foi uma ferroada no estômago. As lágrimas começaram a saltar dos meus olhos sem minha permissão. A dor foi tanta, que o ar não conseguia chegar aos meus pulmões. Fazia muito tempo que eu não sentia este tipo de dor. Uma dor que dá vontade de vomitar. Já era madrugada, e tudo parecia estar bem, mas sempre aparecem coisas ao acaso e nos fazem tomar atitudes precipitadas que trazem à tona muita coisa que estava guardada e esquecida. Eu não sabia que existia tanta dor escondida. Talvez porque não me permiti viver o luto que qualquer perda acaba trazendo consigo, não me permiti revisitar lembranças e deixar que elas machucassem. Deixei tudo guardadinho. E de repente, veio tudo de uma vez. E como dói. Arrependimento? Não creio, pois naquele momento era o certo a se fazer. Talvez uma pequena vontade de voltar no tempo ou voltar atrás. Mas a vida não é assim. Na vida não existe essa de "voltar no tempo". Quando tomamos decisões temos que arcar com suas consequências, ser adulto é isso. O problema é que algumas consequências doem demais. E como doem.
domingo, 6 de setembro de 2015
Evolução versus Zona de Conforto
A maturidade me fez perceber e entender que não escolhemos nossos sentimentos, mas chega um momento em que nos tornamos capazes de canalizá-los, compreendê-los e lidarmos com eles da forma que quisermos. Existem alguns fatos que ocorrem conosco e passamos a vida sem entender os motivos. Quando tudo está bem, nossos sentimentos se misturam e mudam tudo. Não temos controle sobre isso. Ou quando tudo está péssimo, algo dentro de nós nos traz paz. Sem explicação. Quando nos acostumamos a algo, tudo se move e muda de novo. Mas a vida é isso. É uma eterna evolução, porque é na mudança que evoluímos. A evolução começa quando termina a zona de conforto. E devemos tudo isso aos nossos sentimentos. São eles que nos obrigam a mudar. Ocorre que às vezes nós os ignoramos e sofremos quietos, pelo simples medo de mudar. A zona de conforto é, realmente, muito confortável. Cabe a nós a decisão de ouvir os sentimentos e mudar, mesmo que isso doa, ou ignorar os sentimentos que gritam e sufocá-los, sofrendo aos pouquinhos, mas sofrendo muito mais, no fim das contas. A opção é nossa. Eu opto pela evolução. E você?
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