"Se a beleza mora no olhar, no meu você chegou e resolveu ficar pra fazer seu lar..."
Let's travel?
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Meu amor
Meu amor, mesmo que eu conheça milhões de pessoas, todas elas sempre terão o mesmo grande defeito: elas nunca serão você
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
O verdadeiro nome da Felicidade
Gostaria de saber o que veem os seus olhos quando eles encostam em mim. Gostaria de saber se veem este aperto que sinto quando estou com você, esse aperto que tanto sentimento me gera. Gostaria de saber o que veem os seus olhos quando me veem quando seu corpo está dobrado no meu, desafiando a Lei da Física que insiste em afirmar que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Gostaria de saber o que sente quando te acordo, sem querer, no meio da noite com um beijo na bochecha ou ajeitando meu corpo enlaçado ao seu, me questionando se aquilo é mesmo real. Você é a essência de felicidade que faltava nos meus minutos. Você me provou que palavras nem sempre precisam ser palavras, palavras nem sempre são sonoras. Gostaria de saber o que sente quando ficamos ali, abraçados, como se o mundo lá fora fosse o resto do que não precisamos ver nem viver. Gostaria de saber se o que vê minimamente se parece com o que vejo quando estou com você. Se você também sente o coração paralisar, o tempo congelar e o chão sumir cada vez que nossas bocas se encontram. Gostaria de saber se você também sente essa completude estranha que eu sinto quando nossos olharem se encontram. Entre nós não é a felicidade de um que é a felicidade do outro... entre nós só há uma felicidade, uma felicidade adolescente permeada de uma saudade que parece nunca ter fim. E cada dia eu tenho mais certeza de que o nome dessa felicidade é "amor".
"Desculpe o transtorno, preciso falar de Clarice"
"Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.
Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.
Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.
Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.
Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.
Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada."
- Gregorio Duvivier para Clarice Falcão
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
E daí?
"Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco, que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!"
sábado, 10 de setembro de 2016
Sentimentos são estranhos
Se foi uma escolha minha, se já faz tanto tempo, se já amo outro alguém, se, se, se, se, se...
Por que essas lágrimas insistem em rolar e cair sem parar? Por que dói tanto assim, a ponto de me deixar sem ar?
Por que o ser humano é tão orgulhoso e egoísta, a ponto de não mais querer um amor, mas também não deixar que esse amor seja de mais ninguém?
Ela estava ocupando o meu lugar naquele banco de carro, naquela casa, naquele abraço, naquele coração. A escolha de entregar tudo pra ela tinha sido minha. Sentimentos são estranhos, né?
E mais estranho ainda é quem se dói...
Eu não sei amar
Eu te amo tanto que chega a doer. E não pense que por isso eu possa acabar te amando menos... A cada dor que pulsa em mim, eu te amo tanto, mas tanto, que a dor vira mais amor. Tanto amor, que até não cabe, e transborda pelos olhos. Olha, me desculpa, me perdoa, é que eu não sei amar. Eu não sei conter tanto sentimento. Me sinto pequena, sinto que é mais do que posso suportar. Dói, e eu tenho que te dizer que essa dor machuca. Eu só preciso que me diga que sou única, vamos brincar de sermos únicos na vida um do outro. Me deixa te amar tanto, me deixa te amar até doer, me deixa te amar demais, até mais do que eu posso aguentar. E eu te deixo fingir que nada aconteceu, que essa dor nunca existiu. Eu não sei amar.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Hoje faz um mês que eu te amo
Meu amor... hoje faz um mês.
Um mês do dia que vc subiu aquela rua e me viu pela primeira vez. Eu com o cabelo todo pra cima cheio de creme, sem maquiagem, com uma roupa qualquer. Um mês que te vi pela primeira vez. Escondido por um boné que fiz questão de tirar. Um mês do dia que vc sentou em silêncio ao meu lado e nossas mãos se tocaram pela primeira vez. Naquele momento uma explosão de sentimentos aconteceu em mim, algo que nao sei explicar. Um mês que vc teve seu primeiro ciuminho, mesmo antes da gente ter ficado. Um mês que me apaixonei pelas suas covinhas, sempre escondidas por uma cara de bravo. Um mês que coloquei "nossas" músicas pra tocar e encostei no seu peito, me sentindo ridiculamente preenchida por um sentimento bom. Um mês que nossas bocas se encontraram e tive o melhor beijo da minha vida inteira. Hoje faz um mês. Um mês que eu descobri uma capacidade de amar que eu achei que já não fazia parte de mim, um mês que eu me sinto como uma adolescente apaixonada, um mês que fico olhando fotos com um sorrisinho no rosto. Um mês que me sinto protegida, amada e completa. Hoje faz um mês. Já faz um mês que eu te amo.