Sentido: na biologia, as cinco formas de receber as sensações externas; como adjetivo, triste; como interjeição, soldados. Sexto sentido, sentido da vida, o amor nos dá sentido, sentido, sentido, sentido. Analisemos friamente a situação. Já tentou encontrar “sentido” em algo? Já se perguntou “para quê”? Para quê comer, se vamos sentir fome de novo daqui a meia hora? Para quê arrumar a cama, se hoje à noite bagunçaremos novamente? Para quê inspirar, se vamos ter que expirar? Quem inventou tudo isso, e para quê? Passamos, o que?, quinze anos na escola aprendendo infinitas fórmulas, datas e poesias que esquecemos no dia seguinte do vestibular. Boa memória, então, é inteligência? Não quero radicalizar nada. Quero apenas questionar. Para quê estou escrevendo esse texto, para quê tenho canetas bonitas, para quê pinto as unhas? ô ciclo vicioso! ô vida medíocre, essa. Uma espécie devora a outra, a própria espécie devora a outra, a própria espécie humana se devora e se auto-destrói. Existem moscas e sapos, e os sapos devoram as moscas! Cadê o sentido disso? Não, não encontro. Para quê usamos brincos, para quê presenteamos com flores, usamos perfume, passamos maquiagem? Para quê tentamos distrair e enganar nossos próprios ‘’SENTIDOS’’ : tato, olfato, paladar, audição, visão? Para quê para quê para quê? Para quê viver se vamos morrer? Peraí, deixemos um pouco o piloto-automático de lado e vamos refletir. Novamente: para quê viver se vamos morrer?
R.L.A. (aula chata de literatura portuguesa, novamente)
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