Let's travel?
segunda-feira, 18 de abril de 2011
O que fazer quando a inspiração acaba? Quando a poesia não passa da segunda linha? Quando nada muda ao redor? Questionamentos eternos, verdades nunca absolutas, sentimentos sempre frágeis, falsos, facultativos. Às vezes vem a falta de sentir a vivacidade, de sentir o sangue quente correndo pelas veias, de sentir o coração pulsando alto, da respiração que que falta, que ofega. Às vezes vem a falta do cansaço do trabalho, a falta do dinheiro ganho pelo próprio suor. Às vezes vem a falta do próprio suor. E das lágrimas. A mesmice exaustiva. A pressão explosiva. As unhas roídas, o corpo flácido, os órgãos frágeis. Olhos pesados, mãos flageladas. E tudo, tudo igual. A mesma caretice, a mesma babaquice e a mesma falta do que falar. Existência e realidade... sois tão incômodas.
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