Let's travel?

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Entre sem bater.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um fluxo de consciência...

Quando a pressão massacra. Quando o ar sufoca. Quando os pensamentos confundem e quando os sentimentos ferem. A espera desanima, a espera pela esperança, verde esperança que teima em não amadurecer. O cor-de-rosa já enjoou, as bonecas já não tem mais cabeça, os diários já não tem cadeado. Agora nada mais importa. Segredos por tanto tempo e com tanto sacrifício guardados, hoje ninguém mais quer saber. Ao redor, nada parece interessar. Planos de futuro hoje presentes, fútil presente. Tudo tão frio e decepcionante, os sonhos teriam sido pesadelos. Sonhos de um futuro que talvez não chegue, um futuro que já chegou, já passou, e jamais chegará, será eternamente futuro. O non-sense incomoda, as atitudem incomodam, as palavras incomodam, a humanidade incomoda. Homem olhar para a mulher como olha, faminto, para um pedaço suculento de carne. Amarga rotina. Mulher sendo diariamente enganada. Azeda realidade. Ambos satisfazendo-se mutuamente, jogo de azar. Doce sentimento, salgado sofrimento. Dependência. De drogas, de álcool, jogatina, cafeína, chocolate. Dependência de amor. Anseio por liberdade, por igualdade e fraternidade. Anseio por afirmação, completude, fotuna, conhecimento, felicidade (ah! que piada!) que jamais virão. Agressividade, prejuízo, injustiça, desrespeito. Permeiam! Indagações, questionamentos, perguntas não respondidas, perguntas que não possuem resposta. Por que, por quê? Por que eu, por que comigo, por que hoje, por que não? Saudade, falta, vazio, pastel de vento. Incompleto, sem-teto, indiscreto! E viva o suicídio coletivo? Ah, esse aí já ocorreu há muito, muito tempo. O suicídio interno é tão pior do que o suicídio corpóreo...


R.L.A. (aula de LP produtiva, como sempre.)

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