Let's travel?

Let's travel?
Entre sem bater.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Melancolia.

Tristezas do passado, medo do futuro. Melancolia. Algo que consome. Algo que inspira. E confunde. Nessas horas dá vontade de entrar em uma caverna distante e não sair mais. Ou também serve os cobertores sob os quais tenho meus sonhos mais bonitos e pesadelos mais tenebrosos. Bate a incerteza. A ausência. A falta. A saudade. Saudade do que fui. Do que fiz. Saudade do que serei. Do que farei. Pior: saudade do que sou. Saudade do que faço. Saudade do que não fui, do que não fiz, do que não disse, e, por que não dizer?, saudade do que não farei e não serei e não direi. Será que nossas escolhas são mesmo irreversíveis? Será que devemos colocar tudo o que temos de mais precioso, nossa força, tempo e paixão, naquilo que fazemos mesmo sem conhecermos nossa própria essência? Mesmo sem sabermos o que se espera de nós? O que se espera que nós façamos, sejamos, digamos? Mesmo sem sabermos o que NÓS esperamos de nós? Melancolia. É enlouquecedor, é triste, é assustador. É melancólico. Balancear nossas dores e nossos prazeres: que lado pesa mais? Quais são nossos propósitos? Melancolia.

R.L.A.

Nenhum comentário:

Postar um comentário