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Entre sem bater.

sábado, 2 de julho de 2011

Anjos e Demônios.

Há algo de belo nas tolices. E há algo de verdadeiro nas inseguranças. É necessário tudo isso pelo que passamos. A maturidade exige. Exige experiência, exige frustração, exige aprendizado, exige sofrimento, exige reflexão, exige humildade. Muitos de nós passam do verde ao podre diretamente. Não é raro aqueles que sobrevivem, só sobrevivem. As fases da vida são tão difíceis, mas são de uma boniteza quase inexplicável. Cada uma das fases. Engraçado pensar que nenhuma delas dura pra sempre... O mundo dá tantas voltas. Encontrar os próprios anjos e os próprios demônios se faz cada vez mais necessário. A cada inspiração. Conhecermos a nós mesmos para que os outros possam nos conhecer. Encarar a vida para que a vida possa nos encarar. Exige tanto! O ser humano me parece tão frágil. Até mesmo aqueles que se mostram tão fortes. É difícil catalogar. Pessoas são tão diferentes. Mas ao mesmo tempo são tão iguais nas fragilidade e conflitos! No escuro somos todos iguais. Cada qual com seus anjos e demônios. Alguns anjos são tão brancos, outros não possuem auréola, outros são anjos caídos. E os demônios, a minha parte preferida. Demônios tão complexos, demônios que mais se parecem anjos, demônios singelos. As fases da vida trazem à tona nossos anjos e demônios que nunca imaginamos que pudessem habitar em nós. São tolices, são inseguranças. Belas inseguranças, verdadeiras tolices.


R.L.A.

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