E então, naquela noite, ela chorou.
Um choro amargo.
Desesperado e desesperador.
Um choro baixo.
Agudo e contorcido.
Um chorro horrível.
De assustar e deixar sem reação.
Ela chorou.
Sem motivo e por todos os motivos.
Um choro de criança mimada.
Um choro de adolescente desiludida.
Um choro de adulto que perdera o que jamais possuíra.
Ela chorou. Um choro seco.
Um choro sem lágrimas, ela chorou.
Naquela noite, sim, ela chorou.
R.L.A.
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