De vez em quando até bate uma solidão. Até bate uma vontade de ter um colo para deitar, uma cintura para abraçar, um número para ligar. Até bate uma vontade de ter uma voz para escutar, uma feição para lembrar, um toque para desejar. De vez em quanto até bate uma vontade de ter uma mão para segurar, dedos para entrelaçar, um ombro para beijar. De vez em quando até bate uma solidão, uma vontade de ter... um amor para recordar.
Mas é só tomar um chá, que a solidão vai embora, e a vontade que à porta bate logo parte, quando percebe que ninguém a atende, e não atenderá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário