Let's travel?
domingo, 1 de novembro de 2015
"Não se iluda, não" - Insegura e sonhadora
"Toda vez que me vejo diante de uma situação nova, tudo que sinto é uma insegurança gostosa no estômago. Eu não sei o que vai acontecer. Não saber o próximo passo me faz ter uma esperança tola de que qualquer coisa pode acontecer comigo a qualquer momento. Tudo aquilo que eu sempre quis pode se realizar em instantes. Ou então o meu maior pesadelo pode vir, finalmente, bater à minha porta. Mas não importa, porque quando nos cercamos de pessoas que nos fazem bem - e tenho algumas perto de mim - nada importa. Você sabe que, apesar das circunstâncias, tudo vai ser divertido e virar história para ser contada um pouco mais tarde. Sendo assim, não carrego mais os problemas comigo, resolvo o que tem pra ser resolvido e abandono aqueles que não têm solução alguma. Deixo em 'espera' e vou viver. E vivo. Posso dizer que estou mais decidida e que meus sonhos não mais se resumem a encontrar o amor verdadeiro. Mas, se me permitem dizer tal besteira, quero ser pra sempre insegura e sonhadora. Porque segurança me remete a coisas certas, escritas, gravadas em hieróglifos nas paredes. E eu não gosto de nada tão estático. Viver na corda bamba vale a pena quando você olha para si mesmo e sabe que pode se segurar. Quanto aos sonhos, sei que posso me decepcionar se não se realizarem, porém, se eu não acreditar, quem fará isso por mim?"
- Freitas, Isabela. - "Não se iluda, não", págs. 38 e 39
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