Aqui está metade de mim, novamente. Esperando ansiosamente por mensagens suas, vendo suas fotos com um brilho tosco nos olhos, ouvindo músicas e pensando em você, imaginando coisas, imaginando nós. Posso afirmar que já fazia alguns anos que isso não ocorria... E a última vez que ocorreu, bom, todos sabemos no que deu. Resultou em quase 40 meses de muita intensidade. E agora, após sete meses e quatro dias de um total vazio de sentimentos, ocorreu algo que uma hora iria acabar ocorrendo. Um projeto de sentimento parece começar a nascer dentro de mim. E metade de mim fica bem feliz de ter alguém com quem sonhar, mesmo que seja uma ilusão, mesmo que no fim não seja nada. Mas aí chega aquela minha outra metade, aquela da qual até eu mesma sinto medo. Aquela metade que só espera o pior, que prefere não viver algo bom com medo das consequências que virão. Aquela minha metade que é fria, calculista e pessimista. Aquela minha metade que não acredita no amor, nem nas pessoas, muito menos nos homens. Aquela minha metade que prefere a solidão. Essa metade aparece pra me confundir. E fica essa guerra fria. Metade de mim é amor e gosta de sonhar. A outra metade prefere impedir todo esse sentimento bom, pra evitar qualquer tipo de sentimento ruim. Como se fossem o anjinho e o diabinho me aconselhando. Ainda não sei qual das duas partes é o bem e qual é o mal. Qual metade está certa? Difícil dizer. Qual metade vai prevalecer? Bom... isso é você quem vai dizer.
25/01/2016
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