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domingo, 21 de fevereiro de 2016
"Pessoas são estranhas" - parte II
Sim, como eu já disse, essa é uma das frases que fazem mais sentido para mim: "pessoas são estranhas". Pessoas são imprevisíveis, não fazem por mal. Apenas são mutáveis de um modo que não dá pra entender. Eu sou uma pessoa, me incluo nisso. Também sou estranha e tenho jeitos estranhos de amar e me relacionar. Mesmo estudando incansavelmente a mente humana, existem muitas coisas que não dá pra explicar ou entender. Hoje em dia me conformo mais com isso. Antes, eu sofria quando perdiam o interesse por mim. Tinha absoluta certeza de que o problema era eu, e tentava entender cada detalhe para poder mudar e me consertar. Que imaturidade. Hoje entendo que não, o problema não sou eu. Simplesmente algumas coisas não são para ser, e pronto. Como neste caso, por exemplo. Ele perdeu o interesse por mim, antes de eu perder meu interesse por ele. Acontece! Fazer o que? Não vou ficar sofrendo tentando compreender ou tentando mudar em mim aquilo que eu suponho que tenha sido o motivo. Eu aprendi a aceitar. Aceitar o que vier. Aceitar o que for embora. Não vou correr atrás, seja por orgulho ou por mero amor-próprio, a vida me mostrou que não adianta e não vale a pena. O que é pra acontecer simplesmente acontece, a vida dá um jeito. Não precisamos nos preocupar em tentar mexer os pauzinhos, não. Sim, ele perdeu o interesse. Isso dói? Dói um pouco, sim. Mas o que eu vou fazer? Vou ficar sofrendo? Vou ficar catando mil defeitos em mim mesma que justifiquem a falta de interesse dele? Não, não irei. Irei aceitar que era pra ser assim, irei aceitar e permitir que ele vá. Pessoas são estranhas e ele é uma pessoa. Uma pessoa que, estranhamente, e de repente, resolveu partir. Mas quando a gente aprende a aceitar, claro que a partida dói, sim, mas dói bem menos. E aquela frase clichê passa a fazer todo o sentido do mundo: "Aceita. Aceita que dói menos".
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