Eis que a data se aproxima. Crises de choro e crises de
falta de ar se tornaram rotina. Tentações em vão de meditar, de respirar, de
tentar ir pra academia pra “não sofrer tanto”. O fato é que não sei o que me
espera. Eu quis tanto isso, mas posso me arrepender com uma semana lá dentro.
Saindo de um emprego que eu gosto tanto e me faz tão bem para adentrar no mundo
obscuro que eu escolhi. É normal me sentir assim, mas dói tanto. Não consigo
pensar em mais nada. Simplesmente me sinto totalmente anestesiada em todas as
outras partes da minha vida. Tentando levar os dias de uma forma mais
tranquila, mas está tão difícil. As palavras são pequenas para explicar. Os
sentimentos são bons mas ao mesmo tempo são péssimos. “Pilhada” , como tem dito
a minha mãe. O peito dói, a cabeça a milhão, as pernas não param de se mexer um
minuto. Dormir é o que alivia a pressão. Esses dias cinzas só estão piorando,
pessoas nada a ver entrando na minha vida também estão deixando tudo pior. É
preciso força e coragem para cortar relações tóxicas e inúteis, coragem para
viver os dias colocando tudo em ordem para a nova fase que está chegando. E há
de chegar.
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