O ano começou muito bem.
Em janeiro eu havia acabado de voltar da viagem de navio, passei o ano novo em Santos com a Alana na festa na casa do Pietro e foi muito, muito bom!
Em fevereiro, dia 02, tive o TAF... o grande pesadelo... chorei tanto no dia anterior, dizendo que eu não queria ir, mas fui. Fui, e passei. Passei com gosto e com glória, passei perto de não passar, mas passei, e foi lindo. Lindo e inesquecível.
Ainda, em fevereiro, na semana seguinte ao TAF, tive o exame de saúde e na mesma semana, a fase coletiva do psicológico. Foi difícil ficar mentindo para as professoras na escola, a vontade de falar era grande, mas o medo da inveja, também. E o tempo foi passando, fiz as outras duas fases individuais do psicológico.
No dia 23 de março, de madrugada, abri a lista que continha meu nome com a grande notícia de ter sido aprovada. Juro, foi uma das melhores sensações da minha vida.
Em abril, maio e junho foi só ansiedade, esperando pela data da posse. Tentando me preparar fisicamente para a Academia, mas daquele jeito, né.
Em julho saíram as datas, e eu iria para a Academia dia 23/07. Fui com minha mãe e meu pai até Aparecida do Norte para agradecer.
Nesse meio do caminho tive algumas paixonites, aí assumi o cargo no dia 23 e iniciou-se a rotina...
Em 23 de setembro eu tava bem mal, tinham acontecido duas coisas aqui dentro (a carta na sala de aula e a difamação) que tinham baixado e muito a minha moral. Aí eu conheci o Lucas... e foi maravilhoso.
Em 15 de outubro, vulgo meu aniversário, ele me pediu em namoro oficialmente...
Em novembro passei os 6 dias do feriado com ele, foi muito, muito bom, tirando que eu tinha acabado de cair do cavalo e me machucado, mal conseguia andar.. e foi bem ruim sobreviver à Academia com essa dor. Fiz o TAF assim mesmo, que era meu grande pesadelo, e passei.
Em 15 de dezembro foi a formatura do Lucas.
25 de dezembro passei o natal com ele na mãe dele...
E o ano novo passei com ele também.
Nunca pensei que em janeiro ele fosse terminar comigo.. acontece.
Let's travel?
sábado, 26 de janeiro de 2019
Demore o quanto demorar, tudo vai passar...
O ano mal começou e a vontade já é que ele acabe. Como esse lugar tem o poder de fazer a gente querer que tudo passe logo... E a impressão que dá é a de que nunca vai acabar. Faz só 6 meses que estou aqui, e já parece fazer 6 anos. Como será que estarei daqui 1 ano? 26 de janeiro de 2020... Na metade do segundo ano, rumo ao terceiro... E meu coração, como vai estar? Tranquilo? Feliz? Apaixonado? Apertado? Recém tomado mais um pé na bunda, será? E o menino dos olhos verdes, já terei esquecido? Aqui tudo é tão volátil. Tudo muda muito. O dia dura 50 horas, cada aula dura umas 5h, a semana tem 20 dias, o ano tem 60 meses... e por aí vai. Mas é uma fase que não volta, e cada fase tem sua própria beleza. Sei que daqui um ano muita coisa terá mudado. Já não seremos os mais modernos por aqui, e sei que meu coração estará mais tranquilo do que ele está agora, com toda a certeza. "Tudo passa..." é a frase que eu vou tatuar na minha mente. É a frase que vai me dar forças pra seguir em frente. Pra chegar no dia 26 de janeiro de 2020, daqui 365 dias, firme e forte. Não imagino como estarei, mas sei que estarei. Até lá, meu Eu do futuro, um futuro que hoje parece tão absurdo de distante, mas que tenho certeza de que irá chegar. Demore o quanto demorar.
Adeus, olhos verdes.
Ele me levou pras nuvens... e me jogou lá de cima.
Ele me encontrou em um momento em que eu estava péssima. Com uma corda larga e forte, me tirou do fundo do poço. E aí foi me levando lá pras alturas... Em um lugar tão lindo que eu já nem imaginava que poderia existir. Ele me fez tão feliz em tão pouco tempo. Ele me fez querer ficar só dentro daquele abraço, me fez querer que o tempo congelasse em cada momento em que meu corpo estava junto ao dele. Ele me mostrou que eu ainda era capaz de amar, de amar de verdade, amar com todas as forças que existem dentro de mim. Ele me mostrou que eu ainda tinha dentro de mim um lado tão amável que eu mesma já nem conhecia. Foi assim por algumas semanas. De 23 de julho até 23 de dezembro... em dezembro as coisas começaram a mudar, tão rápido e tão cedo. A vida mudou. A rotina mudou. Ele se formou aqui, foi trabalhar em outra cidade, até aí, achamos que íamos dar conta... e talvez tivéssemos dado, mesmo. 23 de dezembro, a primeira pequena discussão. Eu já não conseguia reconhecer nele aquele menino puro que me demonstrou tanto amor. E se eu tivesse tido mais paciência? Hoje eu enxergo. Fui impulsiva, e daí pra frente eu só piorei. Eu aumentando a cobrança e ele só se afastando, aos poucos, e sem reclamar. Eu querendo uma atenção que ele já não conseguia me dar. E ele, confuso, sem tempo, meio sem vontade, não sei. Fomos levando. Chegou o dia de eu voltar pra Academia, 07 de janeiro. Que falta enorme ele me fazia. Eu procurava por ele nos corredores, nas salas, nos pelotões. Mas ele não estava mais aqui... já não havia aqueles olhares se procurando a todo momento, já não tinha aqueles olhos verdes cruzando com os meus quando eu menos esperava, já não tinha chocolate-surpresa no meu plantão, já não tinha mensagem de bom dia, já não tinha mais nada disso. E eu só querendo mais e mais a presença dele, e ele só se afastando mais e mais. Por que tínhamos que chegar a esse ponto? Faltou conversa? Faltou amor? Eu não sei e agora não adianta mais. Ele tomou a decisão dele. "Já não me vejo mais com você", foi o que eu ouvi. Essas palavras ecoam na minha mente de uma forma destruidora. Eu ainda amo tanto, mas tanto ele. Eu ainda quero tanto, mas tanto, ele. Agora é dar tempo ao tempo, tempo para me cicatrizar, tempo para eu entender que realmente acabou, deixar as fichas caírem aos poucos e enquanto isso ir sentindo a falta dele a cada milésimo de segundo. Eu só queria voltar no tempo, olhar naqueles olhos verdes novamente, me encaixar naquele abraço e dizer pra ele o quanto eu o amo, o quanto eu queria passar o resto da minha vida ao lado dele. Adeus, olhos verdes. Sejam felizes onde quer que estejam. Adeus, meu homem tão lindo. E não esquece, tá? Se a saudade apertar, eu estarei aqui. Se quiser voltar, eu estarei aqui. Sempre.
Ele me encontrou em um momento em que eu estava péssima. Com uma corda larga e forte, me tirou do fundo do poço. E aí foi me levando lá pras alturas... Em um lugar tão lindo que eu já nem imaginava que poderia existir. Ele me fez tão feliz em tão pouco tempo. Ele me fez querer ficar só dentro daquele abraço, me fez querer que o tempo congelasse em cada momento em que meu corpo estava junto ao dele. Ele me mostrou que eu ainda era capaz de amar, de amar de verdade, amar com todas as forças que existem dentro de mim. Ele me mostrou que eu ainda tinha dentro de mim um lado tão amável que eu mesma já nem conhecia. Foi assim por algumas semanas. De 23 de julho até 23 de dezembro... em dezembro as coisas começaram a mudar, tão rápido e tão cedo. A vida mudou. A rotina mudou. Ele se formou aqui, foi trabalhar em outra cidade, até aí, achamos que íamos dar conta... e talvez tivéssemos dado, mesmo. 23 de dezembro, a primeira pequena discussão. Eu já não conseguia reconhecer nele aquele menino puro que me demonstrou tanto amor. E se eu tivesse tido mais paciência? Hoje eu enxergo. Fui impulsiva, e daí pra frente eu só piorei. Eu aumentando a cobrança e ele só se afastando, aos poucos, e sem reclamar. Eu querendo uma atenção que ele já não conseguia me dar. E ele, confuso, sem tempo, meio sem vontade, não sei. Fomos levando. Chegou o dia de eu voltar pra Academia, 07 de janeiro. Que falta enorme ele me fazia. Eu procurava por ele nos corredores, nas salas, nos pelotões. Mas ele não estava mais aqui... já não havia aqueles olhares se procurando a todo momento, já não tinha aqueles olhos verdes cruzando com os meus quando eu menos esperava, já não tinha chocolate-surpresa no meu plantão, já não tinha mensagem de bom dia, já não tinha mais nada disso. E eu só querendo mais e mais a presença dele, e ele só se afastando mais e mais. Por que tínhamos que chegar a esse ponto? Faltou conversa? Faltou amor? Eu não sei e agora não adianta mais. Ele tomou a decisão dele. "Já não me vejo mais com você", foi o que eu ouvi. Essas palavras ecoam na minha mente de uma forma destruidora. Eu ainda amo tanto, mas tanto ele. Eu ainda quero tanto, mas tanto, ele. Agora é dar tempo ao tempo, tempo para me cicatrizar, tempo para eu entender que realmente acabou, deixar as fichas caírem aos poucos e enquanto isso ir sentindo a falta dele a cada milésimo de segundo. Eu só queria voltar no tempo, olhar naqueles olhos verdes novamente, me encaixar naquele abraço e dizer pra ele o quanto eu o amo, o quanto eu queria passar o resto da minha vida ao lado dele. Adeus, olhos verdes. Sejam felizes onde quer que estejam. Adeus, meu homem tão lindo. E não esquece, tá? Se a saudade apertar, eu estarei aqui. Se quiser voltar, eu estarei aqui. Sempre.
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