Hoje é dia 13 de janeiro e ainda estou na bosta. Achei que em 3 ou 4 meses tudo ia passar e eu ia estar - UHUU - vivendo uma super mega fase ótima da minha vida. Mas ainda to aqui, com essa vontade absurda de não estar, e com essa dor no peito que insiste em permanecer. Saber que o E. já está em outra me doeu demais, na minha cabeça eu seria a primeira a seguir em frente e ser, efetivamente, feliz. Mas, não. Na minha cabeça agora, com meu ego ferido me confundindo, eu só terminei pra viver uma aventura, que não deu certo, e acabei "sem os dois". Mas no fundo eu sei que o E. era só uma criança sendo cuidada por meu instinto materno, e eu ser cuidada pelo B. me encantou, mesmo ele não tendo nada - eu disse NADA - a ver comigo, em nenhum aspecto. De criação, religião, sonhos, instintos, vontades, ideias e ideais, NA-DA. Mas lá estava eu, "apaixonada" e "sofrendo" - de novo - por alguém com uma incompatibilidade absurda. E aí me vi sozinha, no escuro. Ok, isso me empurrou pra frente, realizei meu maior e mais antigo sonho: "comprar um apartamento sozinha, só meu, que nada nem ninguém possa tirar de mim". Mais uma vez, isso se repete na minha vida: um grande passo provindo de uma grande desilusão amorosa. Foi quando o M. me deu um pé na bunda (na verdade, quando a mãe dele nos fez esse favor, mas isso é uma história pra outra hora), que eu resolvi ir atrás do sonho antigo de usar meu lindo nome precedido por uma linda patente. E assim foi. Como sempre, meus impulsos pra frente na vida pessoal e profissional provêm de desilusões amorosas. Mas por que preciso sofrer tanto, gente do céu? Devo ter feito coisas muito ruins mesmo nas vidas passadas. Mas o recado do dia é: RAFAELA, para de ter o ego tão frágil, Jesus Amado! Deixa esse bando de cara nada a ver pra lá, VOCÊ NÃO PRECISA DISSO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário