É como revisitar a própria história. E ver como tudo mudou, e como tudo continua igual. É ver a somatória a que nossas vidas foram submetidas. Fomos de extremo a extremo e muitas vezes paramos no meio. Visitamos as nuvens, caímos no fundo do poço, ficamos de pé no chão. A dor da ferroada mais aguda em nosso estômago deu lugar a borboletas. As borboletas foram mortas por mais ferroadas. E novas borboletas nasceram. Tropeçamos e caímos, nos levantamos e andamos. Caímos e achamos que jamais nos levantaríamos. Levantamos e achamos que jamais cairíamos novamente. Enquanto isso o sol nasce, morre, ressuscita. Enquanto isso nossas unhas crescem, nossas rugas nascem, nossos dentes gastam. Sentimos infinitos gostos, indescritíveis sensações. Choramos de felicidade, rimos de nervoso. E rimos de alegria, e choramos de desespero. E os ponteiros não se cansam de passear pelos números do relógio. E o planeta não cansa de rodopiar. E os astros não cansam de brilhar. E eu? E eu não canso de viver.
R.L.A.
Let's travel?
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Um dia você vai entender...
Nunca imaginei que fosse ser assim. Da noite para o dia, você apareceu. Do dia para a noite, você era meu. E, então, você desapareceu. Quando meu olhar pousou em você, o relógio parou, o mundo parou, tudo silenciou, e você me apaixonou. De repente, nada mais fazia sentido, você se tornou o meu maior objetivo, meu único foco. Foi naquele segundo que eu tive a maior certeza que já pude ter. Por quê? Não, não sei. Não sabia quem você era. Não sabia seu nome, sua idade, seu signo ou religião. Não sabia seu estado civil, nem o timbre da sua voz. Mas havia uma coisa que eu sabia: você seria meu. E eu seria sua. Não importava quando. Nem onde. Nem como. Mas eu sentia isso. Sentia que ainda viveríamos juntos da maneira mais intensa que um dia alguém já foi capaz de imaginar. Viveríamos algo que iria muito, muito além de amor, de paixão, desejo ou querença. Seríamos eu e você. Você e eu. Mas... eu me vejo te perdendo. Te perdendo antes mesmo de te ganhar. Vejo meus sentimentos, meus projetos de futuros sentimentos, sendo varridos pelo vento. Meus devaneios e imaginações sendo levados pela chuva. Você não quis dar uma chance para eu te mostrar a cor do meu olho. Não quis saber qual a intensidade do meu abraço. Não quis me ver chorando ao assistir uma comédia romântica, ou ver como sou chata quando estou faminta. Não, você não quis dar chance de sermos bons amigos, daqueles que comem pizza e veem filmes juntos no chão da sala. Ainda tento entender. Tento desvendar esses fantasmas que habitam sua mente. Não. Não consigo aceitar a ideia de que talvez eu simplesmente não seja suficiente sequer para ter sua companhia, para ser a sua companhia em uma tarde de sol. Uma amiga, ou uma confidente, uma irmã caçula, que seja. Eu continuo acreditando no destino. Não acredito no acaso. Confio nos meus instintos. Você me cheira a futuro. Pode tentar evitar o quanto quiser. Fuja, pode fugir. Pode alegar que sou imatura, que sou mera adolescente e que não sou o bastante para você sob nenhum aspecto. Alegue o que quiser, I don’t care. Eu sei o que eu quero. Você pode achar que eu não sei, mas eu sei. Sei o que se passa dentro de mim. Da minha mente e do meu coração. Sei dos meus sentimentos. Um dia você vai entender. Bom, se der uma chance a si mesmo, é claro.
"É tão certo quanto o calor do fogo. Eu já não tenho escolha, participo do seu jogo."
R.L.A.
"É tão certo quanto o calor do fogo. Eu já não tenho escolha, participo do seu jogo."
R.L.A.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
"Se a gente se insinua, é atirada;
Se fica na nossa, tá dando uma de difícil.
Se aceita transar no início do relacionamento, é mulher fácil;
Se não quer ainda, tá fazendo doce.
Se põe limitações no namoro, é autoritária;
Se concorda com o que o namorado diz, é uma lesa sem opinião.
Se batalha por estudos e profissões, é uma ambiciosa;
Se não tá nem aí pra isso, é dondoca.
Se adora falar em política e economia, é feminista;
Se não se liga nesses assuntos, é desinformada.
Se corre pra matar uma barata, não é feminina;
Se corre de uma barata, é medrosa.
Se aceita tudo na cama, é vagabunda;
Se não aceita, é fresca.
Se ganha menos que o homem, é pra ser sustentada;
Se ganha mais que o homem, é pra jogar na cara deles.
Se adora roupas e cosméticos, é narcisista;
Se não gosta, é desleixada
Se sai mais cedo do trabalho, é folgada;
Se sai mais tarde, tá dando pro chefe;
Se faz hora extra, é gananciosa.
Se gosta de TV, é fútil
Se gosta de livros, tá dando uma de intelectual.
Se se chateia com alguma atitude dele, é uma mulher mimada;
Se aceita tudo o que ele faz, é submissa.
Se quer ter 4 filhos, é uma louca inconsequente.
Se só quer ter 1, é uma egoísta que não tem senso maternal.
Se gosta de rock, é uma doida chapadeira;
Se gosta de música romântica, é brega;
Se gosta de música eletrônica, é porra-loca.
Se usa sainha curta, é vulgar;
Se usa saia comprida, é crente.
Se tá branca, eles dizem pra gente pegar uma corzinha;
Se tá bem bronzeada, eles dizem que preferem as mais clarinhas.
Se faz cena de ciúme, é uma neurótica;
Se não faz, não sabe defender seu amor.
Se fala mais alto que ele, é uma descontrolada;
Se fala mais baixo, é subserviente.
E depois vem dizer que mulher é que é complicada."
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Gossip Girl, ep. 14 / 2ª Temp.
"C: No one cares.
B: I do. Don't you understand? I'll always be here. I don't want you going anywhere. I couldn't bear it. So whatever you want to do to yourself, please don't do it to me. Please.
C: I'm sorry.
B: It's okay."
Gossip Girl, ep. 13 / 2ª Temp.
"B: Stop! Don't go. Or if you have to leave, let me come with you.
C: I appreciate the concern.
B: No. You don't. You don't appreciate anything today. But I don't care. Whatever you're going through, I want to be there for you.
C: We talked about this. You are not my girlfriend.
B: But I am me. And you are you. We're Chuck and Blair. Blair and Chuck. The worst thing you've ever done the darkest thought you've ever had I will stand by you through anything.
C: And why would you do that?
B: Because I love you.
C: Well that's too bad."
C: I appreciate the concern.
B: No. You don't. You don't appreciate anything today. But I don't care. Whatever you're going through, I want to be there for you.
C: We talked about this. You are not my girlfriend.
B: But I am me. And you are you. We're Chuck and Blair. Blair and Chuck. The worst thing you've ever done the darkest thought you've ever had I will stand by you through anything.
C: And why would you do that?
B: Because I love you.
C: Well that's too bad."
Choro raramente. Dificilmente telefono. Não sei demonstrar sentimentos. Me apaixono fácil porém secretamente. Frequentemente mantenho postura defensiva. Finjo indiferença. Não dou ponto sem nó. Mudo de humor drástica e repentinamente. Não gosto de discutir. Às vezes relaciono por conveniência. Ajo de modo calculista. Sofro calado. Disfarço mágoas com sorrisos. Aparento não me afetar com o que vem de fora. Finjo ignorar o que me abala. Com frequência ataco aqueles a quem amo, por me sentir ameaçado. Tento não deixar o sentimento falar mais alto do que a razão. Me irrito quando não consigo manter esses sentimentos sob meu controle. Costumo fugir quando estou me apaixonando. Aparento ser alguém fechado, inatingível e muitas vezes sou chamado de sem coração. Sou o tipo de pessoa mais difícil de se amar. E que mais necessita de amor.
R.L.A.
R.L.A.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Ainda criança, na escola, aprendi a contar. Um, dois, três... UM... DOIS...: O um vem antes do dois. E o um sou eu. O dois é o ‘’tu’’, quem quer que seja esse tu. Eu vou fazer o que eu quero. Eu vou onde me der na telha. Eu vou comprar o que me atentar. Vou comer o que me der vontade. Vou falar o que me vier na cabeça. Vou ler os livros que me distraem, vou assistir aos filmes que me emocionam. Vou pintar as minhas unhas da cor que eu bem entender, eu vou tomar banho na hora que eu achar que devo e vou dormir na hora que eu achar que é melhor. Vou assistir aos piores programas de televisão se forem os que me interessarem. Vou estudar quanto tempo eu achar necessário. Vou escrever o que me fizer sentir bem. Posso passar duas horas fazendo chapinha se for o que eu estiver a fim de fazer. Eu vou acreditar naquilo que eu achar que devo. São os MEUS gostos, os MEUS anseios, as MINHAS vontades, os MEUS objetivos. E não tente mudar isso, por favor. Quero e preciso que o ‘’tu’’ me deixe voar para onde eu quiser a hora que eu bem entender. Voar no sentido figurado, e no sentido literal, quem sabe e que seja. Só não tente interferir no meu gosto musical. Ou no meu gosto literário, ou sobre meus filmes preferidos. Não tente opinar sobre as minhas crenças ou religião. Não tente argumentar sobre a minha visão política. Pode me acompanhar, se quiser, mas não me impeça de ir. Na minha dignidade, ninguém mexe. E não existe amor nem paixão que ultrapasse a dignidade. E se pisar no calo da dignidade, vai ser corno. Cedo ou tarde. Afinal, o UM vem antes do DOIS.
R.L.A.
“Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome.” (C.L.)
R.L.A.
“Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome.” (C.L.)
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
"É com uma alegria tão profunda. É uma tal aleluia. Aleluia, grito eu, aleluia que se funde com o mais escuro uivo humano da dor de separação mas é grito de felicidade diabólica. Porque ninguém me prende mais. Continuo com capacidade de raciocínio - já estudei matemática que é a loucura do raciocínio - mas agora quero o plasma - quero me alimentar diretamente da placenta. Tenho um pouco de medo: medo ainda de me entregar pois o próximo instante é o desconhecido. O próximo instante é feito por mim? ou se faz sozinho? Fazemo-lo juntos com a respiração. E com uma desenvoltura de toureiro na arena."
- C.L.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
É impossível ser feliz sozinho?
"Por que tanto medo? Você nasceu sozinho e sozinho baixará à sepultura, não tem jeito. Por que tanta aflição? Aquela história de que é impossível ser feliz sozinho foi criada apenas para solucionar o verso daquele cantor, como é mesmo o nome dele? Está triste? Passa. Dói? Dói muito, a dor que deveras sente, porque dor de coração dói na alma, no braço, no calcanhar, no queixo, dói tudo e mais um pouco, porque a dor da alma de verdade é aquela que você cultivou para ser a não-dor, para ser o não-fim, para ser a lindeza de um amor tranquilo, e quando desaba, sai debaixo... Mas por que tanto desespero? O vazio do peito cresce e abarca, entope de tanta ausência? Fazer o que, se o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou, não é? Não? Tem dúvidas? E qual o amor que não resta dúvidas, qual o fim que deixa certezas, qual a vida que prescinde da morte e vice versa? Olha, vai lá, saia para a rua, deixe para trás essa poeira que, é bom que você saiba, nunca vai assentar, viu? Levanta e anda, porque a paralisia só faz a dor doer ainda mais. Pense em todas as besteiras que puder pensar, surte todos os surtos e suba e desça, encolha até virar uma fatia fininha de sentimento algum. Porque a dor que deveras sente é a pior. A dor de quem fica enquanto o outro vai. Ou dor de quem vai enquanto o outro fica."
- Autor (genial) desconhecido.
- Autor (genial) desconhecido.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Se você procura alguém ciumento, inseguro, de humor constante, que não gosta de ouvir, que fala pouco, incompreensivo, que não gosta de ler, não tem vício em escrever, obediente, intransigente, efusivo, romântico, grudento, magro, baixo, que esteja sempre na moda, que esteja por totalmente por dentro dos assuntos atuais, alguém fácil de lidar, de conviver e compreender, alguém que se apega fácil, alguém que demora pra esquecer as coisas, alguém que adore sair para a badalação... desculpe, você está falando com a pessoa errada.
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