Let's travel?

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Entre sem bater.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Such a fool.

Difícil para mim. Complicado pra você. Enlouquecedor para nós. Tanto que já vivi, tanto que imaginei saber. Nunca descobri exatamente o que é o chamado “amor”. Dói. Confunde. Desespera. Depois de assistir a tantos filmes assim, me vejo como protagonista. Aquilo que sempre imaginei ocorrer somente através de roteiros artificiais, acaba acontecendo na vida real – na minha vida real. O destino interfere. Coincidências. Olhares. Lembranças. Esquivos. Será mesmo que existe o que “é pra ser” e o que “não é pra ser”? Será que temos algum poder sobre nós mesmos? Temos o poder de mudar tudo? Talvez. Nunca me importei. Nunca derramei uma lágrima sequer. Nunca, jamais me entreguei. Nunca vivi o tal amor – nunca me permiti vivê-lo. Tudo, na vida, baseia-se em uma e apenas uma escolha: vazio ou dor. O detalhe é que a dor passa; o vazio, permanece. Sempre aconselhei os outros, sempre ajudei os outros. Mas não consigo aconselhar a mim mesma, ajudar a mim mesma! Ir atrás nunca foi do meu feitio, e ainda não o é. Ir atrás vai contra tudo aquilo em que acredito. E não ir atrás vai contra tudo aquilo que sinto. Aceitarei perder, assumirei a derrota? Me parece que sim. Mais uma vez, irei atrás do que acredito, e não do que sinto. E o tempo há de apagar cada lembrança sua que ainda existe em mim.

(Escuridão, vazio, confusão.Gastarei quantas lágrimas forem necessárias para tirar você de mim. Bastou eu fechar os olhos para perceber que existem coisas que vejo muito melhor com os olhos fechados, e talvez seja isso, o amor.)


R.L.A.

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