De vez em quando, ela confessava a si mesma que sentia uma certa vontade de se apaixonar. Afinal, a paixão tinha um gosto adocicado do qual ela mal se recordava. A vontade de paixão chegava, se demorava um pouco e logo era esquecida. A paixão parecia não fazer mais parte da vida dela. Parecia não ter mais lugar em seu coração e nem em seus pensamentos. A paixão parecia bobagem, uma bobagem gostosa que ela não sentia mais. A paixão, pra ela, não era mais nada. E nem pra mim.
R.L.A.
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