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Entre sem bater.

domingo, 30 de outubro de 2022

"Casal imperfeito"

 - A realidade das imperfeições, de ambos

- São necessários AJUSTES

- O casamento não é a junção de duas páginas em branco. Trazemos conosco as nossas vivências e histórias.

- Todos entram em um casamento carregando a bagagem de comportamentos e pensamentos que vivenciam em suas antigas casas.

- As malas que trazemos de nossos antigos lares só podem ser desfeitas JUNTOS. É importante um cônjuge conhecer as bagagens do outro, e é nosso papel apresentá-las ao outro.

- Quando as expectativas são frustradas, às vezes pelo nosso próprio comportamento, encontramos uma oportunidade de nos desnudar emocionalmente um para o outro. Não há máscaras dentro de um casamento.

- PERDÃO ao que é perdoável. RECOMEÇO enquanto valer a pena. ESPERANÇA de ser melhor.

- A casa será dos DOIS e são pessoas diferentes. O mais organizado pode acabar se tornando centralizador. 

- Importância de trabalhar como equipe. 

- Coisas simples que para um dos cônjuges parecem "óbvias", acaba por haver uma exigência de um "senso comum" que pode não existir na cabeça do outro, pois é algo que só faz sentido pra você. Por isso a importância do diálogo, nem tudo que é óbvio para um, é óbvio para o outro. Necessidade de diálogo claro, e colocar as coisas com praticidade, mesmo que para você sejam coisas "óbvias".

- Ajustes diários. Optar pelo caminho da conversa, não do atrito, é isso que leva o casamento a ter um funcionamento saudável. 

- Não subestimar as pequenas conquistas e acertos dentro de um casamento: são justamente eles que moldam o casal, o levando a um lugar seguro e saudável.

- Refletir sobre a realidade da casa dos pais e o casamento deles. Quais bagagens você traz para o seu relacionamento? Quais são positivas e quais são negativas?

- É comum duas pessoas completamente diferentes se tornarem um casal, é como se buscássemos no outro o que falta em nós. Exemplo: um agitado, o outro calmo; um comunicativo, o outro quieto; um extravagante, o outro discreto; um silêncio, outro barulho; um observador, outro desatento; um que deixa tudo sempre para a última hora, o outro se antecipa; um que relaxa com música clássica, o outro que se irrita com tantos instrumentos tocados ao mesmo tempo; um sonhador e cheio de planos, o outro apenas seguindo em frente; um que gosta de aventura, outro gosta de tudo planejado. Esses são só alguns exemplos das centenas de diferenças que podem existir. 

- Quando o nosso olhar muda sobre o outro, tudo muda. As virtudes que você admira no seu cônjuge acabam perdendo valor diante dos defeitos que você já não consegue suportar. As pessoas brigam, brigam, não encontram solução, jogam o problema para debaixo do tapete, e sobrevivem. E assim a relação vai se desgastando. 

- Um casal não é formado por duas pessoas que jogam em times diferentes, lutando um contra o outro. O casal deve ser um time de pessoas que lutam juntas contra um problema. Não são inimigos em um campo de batalha. O problema não é a pessoa, e sim alguma dificuldade que a pessoa tenha, como, por exemplo, a dificuldade em resolver conflitos. Um time de dois é bem mais forte do que um time de um. 

- Cuidado ao se abrir com pessoas não confiáveis para falar dos problemas do relacionamento e para criticar o cônjuge. Nos unimos com pessoas para falar mal dele. Parece um alívio ver que outras pessoas pensam o mesmo que nós. Mas isso acaba alimentando um sentimento que além de ruim, pode ser errado. Ao se unir como um time, quando vem alguém opinar sobre o cônjuge em sua ausência, passe a defendê-lo, e não o contrário.