Let's travel?

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Entre sem bater.

sábado, 24 de outubro de 2015

Haja sabão!

Quando você fica ao lado de uma pessoa e ela, mesmo em silêncio, te faz bem... Quando você fecha os olhos, e no pensamento está fotografado o rosto desse alguém... Quando você fica triste, e basta um sorriso dela pra você ficar feliz... Quando se sentir realizado e dizer que encontrou o bem que você sempre quis... Quando chorar de saudade, quando morrer de ciúme, quando sua sensibilidade identifica o perfume... isso é amor, tá rolando amor... Mas não se preocupa, não. Paixão deve sair com água e sabão. Torço para que sim, pois é demais pra mim, me apaixonar por quem não deveria a esta altura da vida. Repita comigo, 30 vezes: não tratar com prioridade quem te trata como opção, não tratar com prioridade quem te trata como opção, não tratar com prioridade quem te trata como opção, não tratar com prioridade quem te trata como opção... Quem sabe assim meus sentimentos entendem que eu não preciso sofrer. Vai ver que eu mereço passar por isso, justo agora. Haja sabão, pra remover tanta paixão.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O caminho que eu escolhi

"O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero. Por isso, não estranhe a minha maneira de sorrir e de te desejar tanto bem. Eu sou aquela pessoa que acredita no bem, que vive no bem e que anseia o bem. É assim que eu enxergo a vida e é assim que eu acredito que valha a pena viver." -C.L. - este não é tão parecido comigo, mas prometo tentar ser assim. O mais difícil é seguir o caminho do amor, quando o medo de sofrer impera junto com o bom e velho orgulho, meu companheiro de todas as horas.

Medo é feito da gente

Medo disso, medo daquilo. Medo de dentista, medo de cachorro. Medo de amar. Medo de sair. Medo de terminar. Medo de ficar sozinho, seja em casa ou na vida. Medo de errar, de tentar, de arriscar. Medo de conseguir, ou pior, de não conseguir. Medo de se arrepender porque fez, ou medo de acordar arrependido por não ter feito. Medo de pedir demissão, medo de mudar, medo da mudança. Medo de se relacionar, medo de não se relacionar. Medo de tudo, medo de nada. A gente não é feito de medo. O medo é que é feito da gente. E você, tem medo de quê?

Tantos olhares...

Tantos olhares me olhando e eu querendo o seu, que está a mais de 300 kilômetros de distância, olhando para qualquer outra direção que não seja para o lugar onde eu estou... A vida consegue ser tão injusta e tão cruel, às vezes.

Nosso buraco do peito

"Por razões inexplicáveis, toda pessoa no mundo nasce com um grande buraco no meio do seu peito. Ainda que não seja desconfortável, é normalmente considerado indesejável e muitas pessoas tentam preenchê-lo com alguma coisa. Tem gente que o preenche com religião, outros compram coisas, alguns usam até mesmo outras pessoas para preencher o buraco! Eu deixo o meu buraco como está, porque acho que se eu correr contra o vento no ângulo certo, ele faz um assovio..."

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Já tava arrumando a minha vida mas to doida pra você bagunç... ou melhor, não bagunça nada, não. Deixa assim que tá bom.

Prazer x felicidade x dinheiro

"O prazer é obtido fora de nós, e existe durante determinado momento. Uma comida boa, um time campeão. São eventos que dependem de causas e condições. O prazer vai embora. A comida acaba, o time perde no próximo campeonato. A felicidade não depende de causas nem de condições. A felicidade é uma sensação de bem-estar que não é impulsionada por nenhum estímulo. É uma qualidade da consciência que surge do que trazemos ao mundo, não do que obtemos dele. Trata-se de um estado de ser que não precisa de nada para se manter, nem mesmo de pensamentos felizes. Sendo assim, dinheiro traz felicidade? Resposta: não. O dinheiro compra o prazer. A comida do melhor restaurante, uma viagem, uma roupa... Mas não compra o bem-estar, a paz de espírito ou a realização pessoal."

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Os doces

Existe uma frase da Fantástica Fábrica de Chocolate, dita pelo Willy Wonka, que eu acho excelente: "quando me sinto péssimo, os doces saem péssimos". E a nossa vida é exatamente assim: quando nos sentimos péssimos, tudo na nossa vida fica péssimo. Nosso cérebro tem o poder de controlar absolutamente tudo. É aí que entra o poder das palavras e da meditação. Colocar pra fora, de alguma forma, é evitar a repressão do sentimento. Tenho dois métodos pra aliviar os sentimentos ruins e extravasar as minhas angústias. Meu primeiro método é escrever. Já faz alguns anos que adotei esta prática. Escrevo tudo o que penso, um tipo de terapia psicanalítica comigo mesma. Sem divã, sem terapeuta. Apenas eu comigo mesma. Fluxo de consciência, sabe? Vou pondo pra fora. E costuma me curar. Além do mais, é interessante ler depois de um certo tempo e ver como os sentimentos vão mudando. Minha segunda técnica é a introversão. Um tipo de meditação. Em algum momento, paro no absoluto silêncio e escuro e conto pra mim mesma tudo o que estou sentindo e porquê. Me faço perguntas e reflito. Às vezes em voz alta mesmo. Chego a muitas conclusões. É um diálogo interno, às vezes silencioso, às vezes bem barulhento. Juntando estes dois "métodos", consigo me entender e me autoconhecer de um jeito incrível. Mais do que isso, consigo me curar. "A cura pela fala". Olha, Freud, parabéns. A cura pela fala funciona muito bem. Mesmo que o interlocutor seja você mesmo e isso pareça meio esquizofrênico, funciona e cura, sim. E quando me curo, me sinto ótima, e os doces saem ótimos.

O mundo dá voltas

As pessoas esquecem da boa e velha frase "o mundo dá voltas"... Todos sabemos que o amor e o ódio andam de mãos dadas. Desprezar as pessoas que amamos é tão mais fácil do que tratá-las com respeito, quando estamos com raiva. Pra ter consideração é preciso maturidade, e alguns nitidamente não tem. E não se pode exigir algo que uma pessoa não pode oferecer, simplesmente por não possuir. Nós não mandamos nos nossos sentimentos, mas mandamos em nossas ações. É inevitável sentir mágoa, tristeza ou raiva. É inevitável deixar que a paixão que antes sentíamos escorregue pelos nossos dedos. Mas sim, o modo como vamos agir é uma escolha nossa. Eu sempre tento agir da melhor forma com quem não merece sofrer. Com quem merece sofrer, bom, é outra história, sei ser bem malvada quando quero. Mas só com quem merece. E não era o caso, aquele caso específico. Eu juro pra vocês que dei meu melhor. Eu juro pra vocês que eu o amava com todas as minhas forças. Era algo imensurável e eterno. Eterno até começar a minar. Não sei explicar o que aconteceu. Comecei a não me sentir mais tão completa e preenchida. Sem brigas, sem traições, não sei bem o que houve, minha rotina com ele simplesmente não me fazia mais tão feliz. Se eu lutei? Claro que lutei. Lutei por meses. Contra mim mesma, e esse é o pior e mais difícil tipo de luta. Tentei, tentei de verdade, mas aquela confusão estava me sufocando dia a dia. Eu era sincera, como sempre fui. Dizia a ele tudo o que se passava dentro de mim. Ele sabia o quanto eu estava lutando. Ele tentava ser melhor, mas não conseguia, pois já era perfeito. Aliás ele sempre foi perfeito. Nunca tive do que reclamar. O melhor dele sempre foi muito melhor do que o meu melhor. Mas ambos davam o que tinham de melhor, sim. Pra quem quer saber o que eu fiz com toda aquela confusão que eu sentia, lá vai: tomei a cruel decisão de terminar o nosso relacionamento perfeito. Que decisão difícil. Eu transbordava de medo. Mas algo deveria ser feito, viver com aquela dúvida me corroendo já estava insustentável. 3 meses inteiros se passaram. E veio a surpresa, aquela pessoa que sempre fez o melhor por mim, dizia e demonstrava ter por mim o maior amor do mundo, já tinha colocado todo o sentimento e todas as ações de "namorado dos sonhos" em um pacotinho e entregue a outra pessoa. Fácil assim. Simples assim. Em questão de uns 100 dias, que é um tempo minúsculo perto dos mais de 1.100 dias que vivemos juntos, todo aquele "amor", sim, entre aspas, já havia sido transferido a outra pessoa. Na minha opinião? Inaceitável. Das duas, uma. Ou o "amor" que ele sentia não era tão grande quanto ele dizia, ou essa outra pessoa está sendo usada como um objeto de esquecimento. Confesso que acredito mais na primeira opção, e sabe por quê? Porque meu amor por ele era tão forte e tão real que eu não consigo me imaginar com outra pessoa. Não tão cedo, pelo menos. E lá está ele, de sorriso de orelha a orelha, ao lado dela, e ela segurando o meu pacotinho de amor e atitudes perfeitas. E então eu volto pro começo, quando digo que o mundo dá voltas. Me desprezar agora é muito fácil. Como se eu já tivesse traído, mentido, decepcionado, como se eu fosse algum tipo de monstro malvado. E garanto que nunca fui. Mas deixa, o mundo dá voltas, sim. E não dá pra exigir maturidade sentimental de quem nunca passou de uma criança bem mimada. 02/10/2015

Meu último adeus

Voce me pediu pra nao te procurar mais e eu vou respeitar isso, mas preciso dizer algumas ultimas palavras. Por tudo o que vivemos juntos, preciso dar meu ultimo adeus. Preciso que vc saiba que estou sofrendo demais, e mereço isso. Preciso que saiba que nao consigo parar de chorar desde sua ultima mensagem. Ter que dar uma saída do trabalho e da faculdade pra derramar algumas lágrimas no banheiro escondida é uma coisa que eu não me lembro de já ter acontecido comigo um dia. Sentir tanta dor interna que chega a doer fisicamente... há quanto tempo eu não sentia isso. Olho no espelho e me pergunto o que foi que fiz com a minha própria vida perfeita. Ter que acordar de manhã, deixar a dor na cama e colocar a roupa de viver, sem enxergar motivos pra isso, porque nosso futuro era minha maior motivação. Olho para as pessoas e sinto que nunca vou conseguir amar alguém de novo. E olha aí você, com uma pessoa muito mais bonita do que eu, mais bonito do que nunca, e feliz. Dói demais. Saber que fui substituída tão facil e tão rápido. Vendo fotos, lendo cartas, lembrando de nossos momentos, é uma dor que chega a dar vontade de vomitar. Tento me apegar naquilo que foi ruim, porém existe um problema, não existiram momentos ruins. Tudo era e sempre havia sido perfeito. E eu acabei com tudo. Eu tinha a pessoa mais perfeita do meu lado e consegui perder. Uma lição dolorosa a ser aprendida. Me desculpa. Eu sempre dei meu melhor por vc e por nós. Até o fim eu dei meu melhor. E aqui estou eu, tentando dar o meu melhor te dizendo pra ficar tranquilo pois já estou pagando o preço pelo sofrimento que te fiz. E se eu encontrasse essa linda menina dos olhos azuis, eu apenas gostaria de dizer "cuida bem dele, você não vai conhecer alguém melhor que ele. Foi por um triz, mas fui incapaz de ser o que ele sempre quis." 01/10/2015

Meus dois baús

Aos poucos vou começando a tirar você de mim. Uma coisinha apagada daqui, uma foto retirada dali... Vou guardando você, nós, e mais ainda: vou guardando eu mesma como eu era com você, em um bauzinho bem escondido. Montei dois bauzinhos. Um dentro de mim e um outro que coloquei em um canto qualquer da casa. São nesses dois baús que estou guardando nós dois. Tentando não colocar mágoa dentro deles. Apenas as lembranças. Aos poucos estou limpando minha casa e minha alma, estou limpando você de mim. Não vou exigir de mim mesma que isto ocorra rapidamente, seria injusto. No meu próprio tempo estou conseguindo guardar tudo, desde a primeira carta até a última memória. Com todo o cuidado pra não deixar nenhum sentimento ruim escapulir para dentro de nenhum dos bauzinhos - é assim que estou conseguindo me libertar de você e libertar você de mim. Não adianta eu sofrer. Não adianta tomar nenhuma atitude precipitada. Primeiramente, o que tiver de ser será. Prefiro pensar assim, embora nem sempre acredite de fato nisso. Segundo, a vida deve caminhar para frente, sempre. Pra trás a gente só anda quando vale muito a pena, mas sinto informar: (quase) nunca vale.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

E até quem me vê lendo o jornal, na fila do pão, sabe que eu te perdi. E ninguém dirá que é tarde demais, que é tão diferente assim. Do nosso amor a gente é que sabe... Ou não.