Let's travel?

Let's travel?
Entre sem bater.

domingo, 31 de julho de 2011

O melhor amor...

"O melhor amor é aquele que acorda a alma,
e nos faz querer mais.
Que coloca fogo em nossos corações,
e traz paz às nossas vidas.
Foi isso que você fez comigo,
e era isso que eu queria ter feito com você. Pra sempre."


- Nicholas Sparks - Diário de uma Paixão.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Live and let die.

A vida cobra um pouco de nós. Cobra que vivamos. Cobra que sobrevivamos. E a tarefa mais difícil que a vida nos cobra é que saibamos deixar morrer – e isso poucos de nós consegue fazer. Por isso o sofrimento é tão comum. Dizia Drummond que “a dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Com isso ele queria dizer que a morte causa dor, mas o sofrimento é causado por não deixarmos que a morte ocorra, por não aceitarmos essa morte. E não falo da morte somente no sentido literal, mas na morte como um todo. Vivemos um sentimento, mas não deixamos que ele morra quando ele pára de fazer sentido. Vivemos uma experiência, mas não deixamos que ela morra quando ela não nos é mais útil. Vivemos o amor, mas não o deixamos ir embora quando ele morre. Cegamos. Desesperamos. Nós preferirmos morrer por inteiro a deixar que uma parte de nós morra. Quando o mais prudente seria simplesmente enterrar o que está morto, optamos por depositar todas as nossas forças tentando ressuscitar algo que a vida nos tirou. Vivemos a dor, e não a deixamos morrer quando ela mesma não quer mais viver em nós. Não conseguimos enterrá-la, esquecê-la. Sempre lutamos contra perdas que podiam ser pouco dolorosas. Dedicamos tanto tempo e esforço para manter tudo vivo que as pequenas perdas acabam se tornando o centro, o essencial, o demolidor. Perdemos o foco, perdemos nossos objetivos, esquecemos todos os outros itens, esquecemos de manter vivo o que está vivo enquanto tentamos manter vivo o que está morto. A vida cobra muito de nós. Cobra que vivamos. E cobra que saibamos deixar morrer. Live and let die.

R.L.A.

Lembranças ruins.

Será que se pudéssemos escolher as nossas lembranças, nós o faríamos? Às vezes, se eu pudesse fazer um único pedido, esse pedido seria apagar da minha memória algumas experiências que tive, algumas pessoas que conheci. Mas ao mesmo tempo, não sei se seria uma boa ideia. Se eu ficasse só com o que foi bom, só com os sentimentos bons e as lembranças dos momentos em que fui feliz, eu seria um ser preenchido só por saudade, só por passado. Seria imatura. Focaria meus valores nos objetivos errados. As lembranças e experiências ruins são essenciais. Talvez até mais importantes que as boas. As boas são boas, são prazerosas. As ruins trazem dor, e toda dor traz ganho e aprendizado. Se eu esquecer toda a dor que vivi, todo o aprendizado será esquecido também. Não importa o quanto eu seja madura, se sou pouco ou muito; não importa quanta sabedoria tenho – se pouca ou muita. O que aprendi se deve à dor, à pressão, a tudo de ruim que já passou por mim. Se hoje posso aconselhar, o conselho é guardar as lembranças ruins em uma caixinha da sabedoria em um lugar bem especial. E jamais, jamais pensar em desejar jogar essa caixinha ao mar.


R.L.A.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Eu sou um poço.

de...

Carência disfarçada.
Orgulho relutante.
Paciência exuberante.
Loucura alarmante.
Amor escondido.
Força perturbadora.
Fragilidade exasperada.
Egoísmo demarcado.
Neurose demarcada.
Superioridade exasperada.
Equilíbrio perturbador.
Sensibilidade escondida.
Ganância alarmante.
Vaidade exuberante.
Paixão relutante.
Imaturidade disfarçada.

Sim, esse é o meu poço.

R.L.A.

sábado, 23 de julho de 2011

Inevitável.

Fato é que são fases. Quis sumir, quis berrar, quis fugir. Desconfiei da verdade e acreditei na mentira. Nas minhas próprias mentiras e verdades. Não via mais razão em nada. Saída. Motivo para continuar. Tudo passou a ser cinza. Um só tom de cinza. Ouvi “para onde foi sua alegria?” e me senti derrotada. Eu estava tentando esconder minha desmotivação e não estava tendo sucesso. Tive a certeza de que a tal alegria não voltaria... Mas aí o mundo girou. O mundo girou e colocou tudo no lugar. A longa noite escura encontrou a luz do dia. Os ares se renovaram. Achei que não fosse conseguir mais ser quem sempre fui. E então fui surpreendida por mim mesma. Um dia acordei e tudo estava novamente colorido. Minha paz e minha alegria interior estavam de volta. Resolveram dar as caras sem motivo aparente. E também nem preciso achar um motivo! Agora sei que tudo são fases. Posso enfrentar as fases obscuras com força e despreocupação, porque sei que as cores hão de reaparecer. A luz há de voltar. E essa fase clara e colorida vai durar até a noite novamente voltar.

R.L.A.

"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade." (Drummond)

Vivre l'amour.

"Se você está sofrendo por causa de um amor perdido, eu tenho más notícias: não há nada que você possa fazer. E não há ninguém que possa ajudar. Na melhor das hipóteses, você vai ter um amigo paciente pra levá-lo a um bar e ouvir suas queixas e, eventualmente, buscar você em um bar e levá-lo pra casa com segurança nos dias que você se comportar feito um bobo. Na verdade, até existe alguém capaz de curar sua dor, mas esse alguém não costuma ter pressa: ele se chama tempo.

Portanto, procure levantar sua cabeça e dar um passo adiante, por menor que seja, porque você ainda tem um longo caminho a percorrer dentro desse inferno. Ter pena de si mesmo não vai ajudar em nada, e por mais que você não acredite, eu posso te garantir que você sente algum prazer em cultivar esse sofrimento. Sim, estar triste é uma forma de exercer a paixão, quando o alvo dessa paixão já se foi. Você está usufruindo o seu direito de estar eternamente apaixonado. Isso é ótimo, prova que você é um romântico. Mas coisas ótimas não costumam ser baratas, e você tem que pagar seu preço.

Em algum momento, tudo isso vai passar. E nesse caso, quando o furacão for embora, ele não deixará destroços, como se nada tivesse acontecido. Você vai recuperar suas noites de sono. Vai se sentir revigorado, vai estar feliz consigo mesmo, vai levantar sua auto-estima. Você vai estar pronto pra entregar seu coração à outra pessoa, mesmo correndo o risco de parti-lo em mil pedaçoes novamente, porque o amor... sempre vale a pena."


(A.D.)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Só você não viu.

Eu tentei por você.
Eu lutei por você.
Eu lutei contra mim mesma por você.
E só você não viu.

Eu me desesperei por você.
Minha maior confusão foi você.
Eu chorei por você.
E só você não viu.

Briguei comigo mesma por você.
Fiz planos secretos para meu futuro com você.
Meu melhor sonho passou a ser você.
E só você não viu.

Me apaixonei por você.
Mudei por você.
Amei você.
E só você não viu.

O sol se pôs.
A realidade surgiu.
O sentimento se esvaiu.
E só você não viu.

R.L.A.

Reprovação.

Meio médica, meio louca.
Meio trépida, meio zonza.
Ele me poupa.

Meio cega, meio sonsa.
Meio incrédula, meio boba.
Ele me culpa.

Meio amada, meio amarga.
Meio real, meio sonho.
Ele me joga.

Meio abaixo, meio solta.
Meio à parte, meio louça.
Ele me prova.

Meio tonta, meio confusa.
Meio cinza, meio tensa.
Meio médica, meio louca.
Ele me reprova. E vai embora.


R.L.A.

terça-feira, 19 de julho de 2011

T r o u b l e.

For the first real time, I saw myself in trouble.
I was completely lost. Trouble.
I was confused. Trouble.
My feelings were in trouble. Trouble.
My reasons were in trouble. Trouble.
I was a paper loose in the wind. Trouble.
If it rained, I would disappear. Trouble.
My heart was a knot. Trouble.
My mind was a maze. Trouble.
Everything I used to judge as essential was in trouble. Trouble.
And I could see no output. Trouble.
For the first real time, I saw myself in trouble.

R.L.A.

Verbos no passado.

Eu errei, magoei, confundi.
Lamentei, chorei, voltei atrás.
Eu amei, escondi, neguei.
Menti, falei, pedi perdão.
Eu fingi, dificultei, solidifiquei.
Novamente errei, culpei.
Procurei saída, não encontrei.
Tentei, não solucionei.
Desesperei. Perdi o foco. Calei.
Desisti, não voltei atrás.
E lamentei, e amei, e neguei.
E desesperei. Desisti.
E perdi o foco. E perdi você.


R.L.A.

Mercê, merci

Estive pensando em um costume que tenho, e não sei se é um bom ou mau hábito. Sempre espero o pior. Alguns chamam de pessimismo; outros, de amargura. Não importa. O que ocorre é que espero pelo pior. De mim mesma, dos outros, das situações. Talvez eu já tenha me decepcionado demais. Ouço dizer que o otimismo é o melhor remédio, que dar e esperar o melhor é a melhor solução. Mas não consigo enxergar dessa forma. Afinal, não é muito mais gratificante surpreender-se para melhor? Eu realmente acredito que seja. A auto-decepção é sempre a mais dolorosa. Então, penso ‘talvez eu não consiga, acho que não sou capaz’... A surpresa: ‘consegui, caramba!, sou melhor do que eu imaginava!’; ou a concretização: ‘é, não consegui, mas tudo bem, eu já estava preparada para isso’. Esqueçamos a política da ‘lei da atração’. Decepcionar-se com os outros também não é legal... ‘eu não esperava isso de você’ dói para ambas as partes... A grande diferença está em ‘eu JÁ esperava isso de você’ – e que poder essa frase tem! Vingança imediata. Talvez esteja aí o motivo pelo qual não gosto que esperem muito de mim. Claro que o lema ‘VAI DAR CERTO!’ está sempre na minha mente em todas as situações, afinal nunca é ruim ter um pouquinho de... esperança. O detalhe crucial é que no meu lema existe um subtítulo: ‘VAI DAR CERTO – mas pode não dar’. Pensando melhor... talvez meu hábito seja estar sempre preparada para o pior, não exatamente esperar por ele. Ou será que eu espero? Ah, talvez dê no mesmo. O que importa é que o ‘pior’ está à mercê, já o melhor...

R.L.A.

domingo, 17 de julho de 2011

Boxes..

Cada sentimento como uma caixa. E cada caixa dentro de uma caixa. Caixas contendo lágrimas, caixas contendo sorrisos. Caixas contendo dor. Alegria. Medo. Tristeza. Paixão. Solidão, êxtase, decepção. Caixas de todas as cores, caixas com todos os sabores. Coleção de experiências. E claro que cabe a nós. Cabe a nós decidir. Decidir qual caixa será a maior. Aquela que englobará todas as caixas menores. Cabe a nós escolher. Escolher qual caixa será a pequenina, a que ficará escondida dentro de todas as outras caixas. Sentimentos tão verdadeiros. Experiências tão concretas, que tornam físico o que é emocional. Caixas de madeira. Tão reais. Tão palpáveis. Cada sentimento como uma caixa. E cada caixa dentro de uma caixa.

R.L.A.

sábado, 16 de julho de 2011

Tuesdays with Morrie.

" - A vida é uma série de puxões para frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra. Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deveriam. Aceitamos certas coisas como inquestionáveis, mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto. Tensão de opostos. Como o estiramento de uma tira de borracha. A maioria de nós vive mais ou menos no meio.

- Parece luta livre, pondero.

- Luta livre - ele repete, e ri. - É. Pode-se definir a vida dessa forma.

- E que lado vence? - pergunto.

- Que lado vence?

Ele sorri para mim, os olhos enrugados, os dentes tortos.

- O AMOR VENCE. SEMPRE."
"Trust me now.
Confie em mim agora.
Let me introduce myself to you.
Deixe eu me apresentar a você
I'll show you a new world.
Eu te trarei um mundo novo.
If someone dares talking about me, ignore it.
Se alguém ousar me rotular, ignore.
Pretend that they're just envy, 'cuz they don't know me.
Finja que é inveja por não me conhecer.
Imagine that I only look for you.
Pense apenas que meu foco é você.
Remember I only want your look.
Lembre que eu busco apenas teu olhar."

via L.P. de P.

sábado, 9 de julho de 2011

Você, o fim e a razão.

Eu sei que não sou uma pessoa perfeita. E há muitas, muitas coisas que eu gostaria de não ter feito... Mas eu continuo aprendendo. Há tanta coisa que eu não pretendia fazer com você, então, antes de ir, eu tenho que dizer que eu apenas quero que você saiba. Saiba que eu encontrei uma razão para mim, para mudar quem eu costumava ser. Uma razão para começar de novo. E a razão é você. Eu sinto muito se te magoei, isso é algo com que devo conviver todos os dias. Sabe toda a dor que eu te fiz passar? Eu gostaria de poder retirá-la completamente, eu gostaria de ser aquela que secaria todas as suas lágrimas. É por isso que eu preciso que você escute. Eu encontrei uma razão para mim, para mudar quem eu costumava ser. Uma razão para começar de novo. E a razão é você. Eu encontrei uma razão para mostrar um lado meu que você não conhecia, um lado que ninguém conhece. Encontrei uma razão para tudo que faço. E a razão é você.

Eu posso ser ilusória se você quiser que eu seja. Não quer ser inoportuna, eu só gostaria de saber a verdade quanto ao porquê de eu esperar por você. Esperar por você muito mais do que qualquer pessoa faria. Só gostaria de saber porquê eu penso em você muito mais do que eu acho que deveria. Nossos corpos se encaixam como um quebra-cabeças, e isso é tão fácil de ver, por que você me quebra a cabeça. Cada vez que você muda o seu jeito por mim. Cada vez que sussurra meu nome. Cada vez que enxerga minha alma através dos meus olhos. Cada vez que me faz sorrir por dentro. Eu estou ajustando o tempo perdido, sim, eu estou voltando para você. Então o que há de novo? Estou na sua agora, agora eu pertenço a você. E tento impressioná-lo, mas não sei como. Posso ser o que você quiser que eu seja. Eu não estou sendo complicada, só preciso saber a verdade... A verdade quanto ao porquê de eu estar querendo tanto você. E o porquê de eu ainda estar aqui. É algo que eu ainda não entendo e acabaria com isso tudo agora mesmo... se eu pudesse. Nossas mãos se juntam, mas elas estão sempre vazias. E você se dá para mim, como um presente que eu rejeito. Este não é o fim, então não vamos fingir que é. Porque eu estou ajustando o tempo perdido, e eu estou voltando para você. Então o que há de novo? Estou na sua agora, agora pertenço a você. Você, a razão é você.


R.L.A., The Reason e The End.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cry me a river.

Maybe, one day, you will regret of the choice you have made.
Maybe you won’t. Arrependimento.
Maybe you have already realized that I were the one.
Maybe you haven’t. Eu era aquela.
Maybe now you can see that we used to be happy.
Maybe you can’t. Éramos felizes.
Maybe now you are able to see that you used to like me more than you like her.
Maybe you are not. Você costumava me amar.
Maybe, one day, you will cry me a river.
Maybe you won’t. Chorar por mim.
Maybe, one day, I will have forgotten you.
Maybe I won’t. Ter te esquecido.
Maybe, one day, I will figure out that I have forgotten to love you.
Maybe I won’t. Esquecer de te amar.
Maybe today things are already not the same as they used to be.
Maybe they aren’t. As coisas não são mais as mesmas.
Maybe nowadays you don’t think of me anymore.
Maybe you still do. Ainda pensa em mim.
Maybe now I am just a stranger.
Maybe I am not. Sou apenas uma estranha.
Maybe now you don’t love me anymore.
Maybe you do. Você não me ama mais.
Maybe I won’t talk to you anymore.
Maybe I will. Falar com você de novo.
Maybe, one day, you will love me again.
But it will be too late. Me amar de novo.
And then, maybe you will cry me a river.
And I will laugh at you. Too late. Chorar por mim? Tarde demais.

sábado, 2 de julho de 2011

Anjos e Demônios.

Há algo de belo nas tolices. E há algo de verdadeiro nas inseguranças. É necessário tudo isso pelo que passamos. A maturidade exige. Exige experiência, exige frustração, exige aprendizado, exige sofrimento, exige reflexão, exige humildade. Muitos de nós passam do verde ao podre diretamente. Não é raro aqueles que sobrevivem, só sobrevivem. As fases da vida são tão difíceis, mas são de uma boniteza quase inexplicável. Cada uma das fases. Engraçado pensar que nenhuma delas dura pra sempre... O mundo dá tantas voltas. Encontrar os próprios anjos e os próprios demônios se faz cada vez mais necessário. A cada inspiração. Conhecermos a nós mesmos para que os outros possam nos conhecer. Encarar a vida para que a vida possa nos encarar. Exige tanto! O ser humano me parece tão frágil. Até mesmo aqueles que se mostram tão fortes. É difícil catalogar. Pessoas são tão diferentes. Mas ao mesmo tempo são tão iguais nas fragilidade e conflitos! No escuro somos todos iguais. Cada qual com seus anjos e demônios. Alguns anjos são tão brancos, outros não possuem auréola, outros são anjos caídos. E os demônios, a minha parte preferida. Demônios tão complexos, demônios que mais se parecem anjos, demônios singelos. As fases da vida trazem à tona nossos anjos e demônios que nunca imaginamos que pudessem habitar em nós. São tolices, são inseguranças. Belas inseguranças, verdadeiras tolices.


R.L.A.