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Entre sem bater.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Lembranças ruins.

Será que se pudéssemos escolher as nossas lembranças, nós o faríamos? Às vezes, se eu pudesse fazer um único pedido, esse pedido seria apagar da minha memória algumas experiências que tive, algumas pessoas que conheci. Mas ao mesmo tempo, não sei se seria uma boa ideia. Se eu ficasse só com o que foi bom, só com os sentimentos bons e as lembranças dos momentos em que fui feliz, eu seria um ser preenchido só por saudade, só por passado. Seria imatura. Focaria meus valores nos objetivos errados. As lembranças e experiências ruins são essenciais. Talvez até mais importantes que as boas. As boas são boas, são prazerosas. As ruins trazem dor, e toda dor traz ganho e aprendizado. Se eu esquecer toda a dor que vivi, todo o aprendizado será esquecido também. Não importa o quanto eu seja madura, se sou pouco ou muito; não importa quanta sabedoria tenho – se pouca ou muita. O que aprendi se deve à dor, à pressão, a tudo de ruim que já passou por mim. Se hoje posso aconselhar, o conselho é guardar as lembranças ruins em uma caixinha da sabedoria em um lugar bem especial. E jamais, jamais pensar em desejar jogar essa caixinha ao mar.


R.L.A.

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