Let's travel?

Let's travel?
Entre sem bater.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Wishes.

I wish you were here. Right by my side. Right holding me.
I wish you were here. Protecting me with your arms.
Saying “don’t worry” everytime I get angry.
I wish you were here. Kissing my mouth with your sweet lips.
Calming me down when I get afraid.
I wish you were here. To laugh at me when I start crying.
Gosh, boy. You have the sweetest smile I have ever seen.
And, boy, you are the owner of the prettiest pair of eyes I could ever imagine.
I had never thought of this.
I have never wondered such an incredible feeling.
But, now, here I am. Thinking of you the whole time.
And wishing you were here.
It is not my fault and there is nothing I can do.
I am already in love with you.



Why don’t you leave everything and come with me?
Why don’t you hold my hand and say that you love me?
Why don’t you give up all you have, just to hear I say that I’ll stay?



R.L.A.

The voice.

Voz que acalma.
Baixa voz.
Voz que tranquiliza.
Doce voz.
Voz que diz tudo.
Voz que nada diz.
Palavras entram,
Mas não se preocupam em ficar.
Logo vão embora,
sem ao menos esperar.
Baixa voz, doce voz.
Voz que afasta a dor,
Voz tão sonífera,
é a voz do professor.

(de literatura)

R.L.A.

domingo, 28 de agosto de 2011

Morrer e Renascer.

Morro e renasço a cada dia. Morro com a intenção de que nada permaneça. Renasço com a esperança de que a vida renasça junto comigo. Os dias também morrem a cada noite que cai. E renascem a cada sol que volta. E a noite sempre cai, por mais longo que o dia possa parecer. E o sol também, o sol sempre volta. As noites e os dias se completam, como a vida completa a morte, e a morte completa a vida. Saber viver é saber morrer. Saber viver é saber deixar que se morra. A vida é fraca, é frágil, é quebradiça. É preciso saber renascer. Necessário saber encarar as lembranças como objetos guardados em uma caixa antiga. É preciso saber remexer essa caixa de vez em quando, deixar que as lágrimas escorram e sequem. Mas é preciso, acima de tudo, saber fechar a caixa e guardá-la novamente. Inutilizar seus objetos e saber que eles estão ali somente por simplesmente estarem ali. É preciso saber que os objetos envelheceram, fizeram parte de uma realidade antiga e distante. Uma realidade que não existe mais. Uma realidade que morreu, morreu quando renascemos. E o momento do agora já não existe mais, já passou, já virou futuro. E o passado já foi pra caixa, o tempo que nos escorre pelos dedos morre e vai morar na caixa. Na caixa que fica muito bem guardada, bem perto do coração. Morrer é preciso. Renascer, também.


R.L.A.

sábado, 27 de agosto de 2011

Beijada por um anjo.

Incrível como a fragilidade da vida ainda assusta. Ainda choca. O costume com o horror, com o inesperado, com a mais profunda sujeira deveria ser trivial. Mas o fato é que não é. O fato é que cada um de nós não passa de um grão de areia, por mais clichê que isso possa ser. A vida humana é mais quebrável que uma taça de cristal. Parece que vivemos tanto no piloto automático que nada mais nos chama a atenção. Noticias iguais, mortes e assassinatos, acidentes e sangue, dia após dia. Parece ficção, parece irreal, são vidas, vidas vistas como se fossem desenho animado. E claro que não damos a mínima. Então, acontece. Então, a imagem de um par de olhos azuis vêm à mente. Um par de olhos que se fecha como uma lâmpada que queima. Vinte anos jogados ao vento como uma folha de papel. Vinte anos de sonhos, de esforços, de vida. Vinte anos. Um lindo menino de vinte anos. Lábios que com os meus próprios lábios pude tocar, hoje se calam. Se calam para sempre. Talvez um sinal para parar. Pensar. Parar e repensar. Valores. Sentido. Foco. Atitudes. Tarde para qualquer arrependimento. Tarde para qualquer mudança do que já ficou. Cedo para mudanças no que ainda há de vir. Cedo para se pensar vinte vezes antes de agir. Vinte vezes. Como os vinte anos que se foram. Vinte anos que agora se resumem a um anjo. Um anjo pelo qual fui beijada.


R.L.A. (He'd let me speechless, so speechless.)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

I'm wondering now...

Tanto que já sei,
Mas tanto que ainda desejo saber.
Os dias se tornam pouco,
Parece que a eternidade não será suficiente.
Toda essa sintonia,
Somada a tanta perfeição,
Estonteia, cega, dá vertigem.
Quase sinto as borboletas,
Quase sinto o pulsar.
Embora ainda temendo,
Sinto a possibilidade.
Parece que a eternidade jamais será suficiente,
Com tanto que ainda desejo saber.
Será que é isso, então,
O que chamam de
Estar apaixonado?


R.L.A.

sábado, 13 de agosto de 2011

Lágrimas no escuro.

E então, naquela noite, ela chorou.
Um choro amargo.
Desesperado e desesperador.
Um choro baixo.
Agudo e contorcido.
Um chorro horrível.
De assustar e deixar sem reação.
Ela chorou.
Sem motivo e por todos os motivos.
Um choro de criança mimada.
Um choro de adolescente desiludida.
Um choro de adulto que perdera o que jamais possuíra.
Ela chorou. Um choro seco.
Um choro sem lágrimas, ela chorou.
Naquela noite, sim, ela chorou.


R.L.A.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Chega.

Chega, vida.
Chega de me jogar na cara.
Chega de me encher de repulsa.
E de nojo, e de ódio, e de tédio.
Chega de me abordar com coincidências.
Essas ridículas coincidências!
Chega, chega!
Chega de tanta mesmice!
Chega de toda essa babaquice!
Eterna maratona sem pódio.
Eterna luta sem campeão.
Eterna guerra sem lado vencedor.
Eterna briga de forças!
Chega, vida, chega!
Chega de previsibilidade!
Chega de tudo o que já me cansou!
Preciso do novo, do prazer, da paz.
Chega, vida. É hora de você tomar uma atitude
Porque eu já me cansei de tomar.


R.L.A.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quebra-cabeças.

Estávamos perdidos, soltos, desencontrados. Estávamos à espera dos nossos caminhos se cruzarem. Estivemos seguindo em frente, sempre com uma parte faltando dentro de nós. Como um quebra-cabeças incompleto. Não nos conhecíamos, mas sabíamos tudo a nosso respeito. Éramos dois - que formavam um. Éramos apenas um - que formava dois. O resto era detalhe, era resto. Recostamos em outros braços e testamos tantos outros abraços, sempre sabendo que aqueles corpos ainda não eram os nossos, ainda não eram os certos. Tanta dor e tanta perda que sofremos, e superamos só em pensar que um dia nos encontraríamos e, então, tudo seria como deve ser. Todas as dúvidas se foram quando nossos olhares se cruzaram, todo o medo se foi quando nossas mãos se tocaram. Naquele momento, tivemos uma certeza que nunca antes havíamos experimentado. Como nos nossos sonhos. Éramos, agora, reais. Éramos, agora, palpáveis. Éramos, agora, nossos. E éramos nós mesmos. E éramos eu e você. Você e eu. Como um cruzamento entre passado, presente e futuro, nossos quebra-cabeças haviam se completado.


R.L.A.

domingo, 7 de agosto de 2011

Férias.

Tomei uma decisão – o que para uma libriana não é nada comum. Resolvi dar um tempo, resolvi tirar umas férias. Das pessoas. Estou um pouco cansada, um pouco enjoada, com um pouco de “overdose” de gente. Vou me afastar. Nem que seja por um mês, uma semana, um dia. Nem que eu só aguente uma única hora. Já é um avanço, um começo, um passo. Estava me fazendo mal. Eu estava ingerindo doses muito altas de gente. Hora de ir reduzindo. Dar um tempo nas investigações, nas satisfações, nas discussões. Hora de me focar... em mim. Hora de ir atrás, centrar, respirar, acalmar. Hora de rever. Hora de procurar dentro de mim. Há muito tempo venho só interiorizando o que é externo, agora é o momento de exteriorizar o que é interno. Chegou o momento de viver, enfrentar, buscar. Momento de realizar. Aqui começam minhas férias de gente.


R.L.A.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Carta jamais entregue.

"São três da manhã e eu resolvi te escrever. Serei breve. Vamos lá. Faz dois meses e meio que eu te conheço, e desde então, estamos juntos. Não sei até quanto, e isso também não importa - com você aprendi a me preocupar em viver o presente, a esperar que o dia termine bem e só. Sabe, eu nunca consegui descobrir o que sinto por você. Talvez nomear sentimentos não seja algo tão importante. A verdade é que se trata de uma mistura. Somos pessoas extremamente complexas. Tanto você quanto (principalmente) eu somos dotados de personalidades difíceis de se compreender e de se lidar. Cada um a seu modo, somos assim. Os extremos opostos, os infernos astrais, o branco e o preto. Talvez formemos o yin-yang, talvez não. Você é minha faca de dois gumes. A pessoa que mais me traz inspiração e, ao mesmo tempo, a que mais me irrita. 'Às vezes te odeio por quase um segundo, depois te amo mais'. Tenho certeza de que você não é a pessoa certa. Tenho certeza de que quero seguir sem você. E no segundo seguinte quero ir até você, te abraçar, te dizer o quanto eu gosto de você. Sempre fui meio incompreensível, meio maluca, meio esquisita. O fato é que você intensifica todas essas minhas piores características. Talvez seja dar murro em ponta de faca, talvez seja insistir no que é certo a fazer. Talvez seja desperdício perder a chance de ter te encontrado,talvez ter te encontrado tenha sido mero caso do acaso. O que passou passou, e o que virá dirá. Só quero registrar meu reconhecimento do quanto você é especial. Mr. Perfection. Você é o príncipe e eu, o sapo. Pode ser que eles se completem, pode ser que não. You are amazing and I know that. O tempo sempre diz tudo. E deixo claro que jamais te esquecerei."


R.L.A. (algum dia do começo de julho, possivelmente 03/07/2011)

It's over.

A hora é de seguir em frente. Valeu a pena? Possivelmente. Mais uma vez, acabou mal. Claro que acabou. Que importa? A dor me faz sentir viva. Talvez isso seja meio masoquista, mas sentir o aperto no peito me faz perceber que ainda existem sentimentos em mim. O tempo passou e foi levando cada pedacinho. Eu e você sempre foi um caso de dupla-solidão. Era nítido que não ia dar. E quem mais sabia disso era eu. Quem não fez o menor esforço fui eu. Quem deixou você partir fui eu. Não foram os momentos mais felizes que vivi... mas foram bons, foram memoráveis, que seja. Foi mais uma história para eu guardar. E irei. Dá um aperto, que não consigo descobrir se é a dor da perda ou o orgulho ferido. Não faz muita diferença agora. Nunca fomos os mais apaixonados, quem nos via nunca pensou que existisse qualquer tipo de conexão entre nós. Os olhos nunca brilharam, as borboletas nunca nasceram dentro do estômago. Foi só uma pequena loucura. Uma loucura que eu nunca enxerguei motivos para que continuasse. Foi só uma soma de duas meras necessidades humanas coincidentes. Noventa dias que tive em quem pensar. Só isso. Nada além disso. Passou. Foi. Doeu. Uma dor gostosa de se sentir. Uma dor engraçada. Uma dor de quem perdeu o que nunca teve, uma dor de quem perdeu o que tinha mas não queria ter. A dor de uma criança que abandona um mau-hábito. A dor de quem pega um diploma, e sente falta das aulas torturantes. Os sentimentos humanos são tão curiosos... Acabou. Eu só preciso entender e aceitar a ideia. Um tanto surpreendente, um tanto chocante, mas acabou, simples assim. Acabou.

R.L.A.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Such a fool.

Difícil para mim. Complicado pra você. Enlouquecedor para nós. Tanto que já vivi, tanto que imaginei saber. Nunca descobri exatamente o que é o chamado “amor”. Dói. Confunde. Desespera. Depois de assistir a tantos filmes assim, me vejo como protagonista. Aquilo que sempre imaginei ocorrer somente através de roteiros artificiais, acaba acontecendo na vida real – na minha vida real. O destino interfere. Coincidências. Olhares. Lembranças. Esquivos. Será mesmo que existe o que “é pra ser” e o que “não é pra ser”? Será que temos algum poder sobre nós mesmos? Temos o poder de mudar tudo? Talvez. Nunca me importei. Nunca derramei uma lágrima sequer. Nunca, jamais me entreguei. Nunca vivi o tal amor – nunca me permiti vivê-lo. Tudo, na vida, baseia-se em uma e apenas uma escolha: vazio ou dor. O detalhe é que a dor passa; o vazio, permanece. Sempre aconselhei os outros, sempre ajudei os outros. Mas não consigo aconselhar a mim mesma, ajudar a mim mesma! Ir atrás nunca foi do meu feitio, e ainda não o é. Ir atrás vai contra tudo aquilo em que acredito. E não ir atrás vai contra tudo aquilo que sinto. Aceitarei perder, assumirei a derrota? Me parece que sim. Mais uma vez, irei atrás do que acredito, e não do que sinto. E o tempo há de apagar cada lembrança sua que ainda existe em mim.

(Escuridão, vazio, confusão.Gastarei quantas lágrimas forem necessárias para tirar você de mim. Bastou eu fechar os olhos para perceber que existem coisas que vejo muito melhor com os olhos fechados, e talvez seja isso, o amor.)


R.L.A.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Querer, poder.

Eu queria que tivesse sido diferente.
Eu queria que tivesse dado certo.
Eu queria ter me entregue a você.

Mas querer nem sempre é poder.

Eu queria poder te dizer tudo o que sinto.
Eu queria poder correr até você.
Eu queria poder te abraçar nesse exato momento.

Mas nem sempre querer é poder.

Eu queria poder dizer o quanto lamento.
Eu queria poder reverter.
Eu queria poder escolher.

Mas querer não é poder.

Eu queria poder largar tudo por você.
Eu queria poder dizer o quanto eu te amo.
Eu queria que não fosse tarde demais. Mas é.

Não, querer não é poder.


R.L.A.