Let's travel?

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Entre sem bater.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Sem querer...

Sem querer roubei seu coração. Desculpa, meu amor, eu não tive a intenção. Por favor, desgoste de mim, pois eu não mereço ser amada assim...

sábado, 15 de agosto de 2015

Eu deixo a onda me acertar, e o vento vai levando tudo embora...

domingo, 9 de agosto de 2015

"Datas comerci...comemorativas".

Fui até o shopping ontem e estava uma loucura. Logo lembrei, é que hoje seria o Dia dos Pais. Nossa, que alegria! Só que não. Lojas lotadas, com letreiros dizendo "Aqui você encontra o melhor presente para o melhor pai", e coisas do tipo. Pessoas na última hora correndo atrás do "melhor" presente, com uma animação sem igual (estou sendo irônica, não vi ninguém muito animado). Parei para refletir e cheguei à conclusão de que acho essas datas "comemorativas" simplesmente ridículas e hipócritas. Quem inventou está de parabéns. São datas totalmente comerciais e esvaziadas de significado, na minha opinião. Todas elas. Dia das mães, dos pais, da avó, do amigo, das crianças... esqueci de alguma? Ah, tem a Páscoa e o Natal também. Mas do Natal até que eu gosto, enfim. O fato é que alguém teve a "brilhante" ideia de que um determinado dia do ano, na maioria das vezes um domingo (não tinha dia pior, não?) seria dedicado a uma pessoa que possui uma determinada função. No caso de hoje, função de pai. O que acontece é que as pessoas que possuem um pai vivo correm atrás de presente por obrigação social, e tem que marcar um almoço do qual geralmente ninguém quer participar, tudo isso pra saciar uma data comemorativa cultural da qual todos gostariam de esquecer, se ninguém percebesse. E quem não possui pai, ou porque é ausente, ou porque está morto, ou por qualquer outro motivo de cunho negativo, fica sofrendo, revendo e compartilhando fotos e chorando as pitangas. Ah, por favor. Será que estou enlouquecendo, ou essas datas são o cúmulo? Existe uma obrigação social de encontrar com a pessoa e dar presente só porque é o "dia" dela. Pra isso existe o aniversário, certo? Não é porque é "pai" que é um "heroi". Não é porque é "pai" que é o "melhor pai". Mas parece que no dia de hoje tudo é lindo e todas as pessoas são perfeitas. Me desculpem os hipócritas, mas eu não consigo ser assim. Estou muito bem por aqui. Afinal é muito fácil tudo ficar lindo de uma hora para a outra só porque é assim que a regra manda. Se é assim, agradeço, mas vou continuar de fora do que manda o figurino, e acreditem, estou ótima assim. E, antes que eu me esqueça, Feliz Dia da Hipocrisia, quero dizer, dos Pais!

Metade da laranja

Sou assim. Meio complexa. Confusa. Até bipolar, eu diria. Gosto da solidão. Admiro estar em minha própria companhia, e não acho que isso faça de mim uma anti-social ou mesmo uma chata. Aprendi que tenho, sim, que ajudar os outros, tenho que me esforçar por eles, mas pera lá! Eu em primeiro lugar. Sim, me chamam de egoísta por isso. Mas sabe que às vezes até encaro isso como elogio? Descobri que, além de egoísta, sou orgulhosa. E descobri que esse meu orgulho me atrapalhava bastante e consegui criar coragem para enfrentá-lo. Estou em constante processo de mudanças, adaptações e evoluções. Minha mente é extremamente aberta e estou sempre disposta a escutar e discutir assuntos. Sou ateia, já começa por aí. Metade do mundo passa a me tratar diferente quando descobre esse "horror", mas eu já me acostumei a isso, e não tenho problema nenhum em explicar minha visão a quem esteja disposto a ouvi-la e questioná-la. Minha visão política também é um pouco peculiar, simplesmente porque não sou midiática, como a maioria das pessoas. Outro assunto que também converso, mas geralmente caio no nível de afeto pelas minhas visões. Hoje sou muito bem resolvida comigo mesma. Já tive depressão, já sofri um grande trauma envolvendo uma das pessoas que eu mais amava, já sofri uma grande desilusão amorosa (fui trocada por uma amiga, decepção dupla, pois é...), já passei por muitas coisas que me amadureceram e me fizeram forte. Hoje sou uma mulher, e não uma menina que acredita em príncipes da Disney e finais felizes para sempre (como muitas mulheres de 30 anos que conheço). Aliás, muito pelo contrário, cresci meio casca grossa e desconfiada de tudo e todos, eu nunca fui uma menininha que acreditava ser uma princesa. Cresci achando que todos poderiam me desiludir a qualquer momento, e depois de adulta tive que ser moldada para conseguir acreditar em alguém, mesmo antes de ter sido decepcionada (depois, então, nem se fala). Enfim. Sou uma libriana com ascendente em Touro e Lua em Gêmeos, acredito, sim, em astrologia e adoro este mundo estelar. Sou e sempre fui apaixonada pela Psicologia e, hoje, com quase 23 anos e já formada em uma faculdade, com emprego fixo na área que havia escolhido, resolvi virar minha vida de cabeça pra baixo e recomeçar. Terminei um relacionamento de mais de 3 anos que eu acreditava ser "para sempre", e decidi iniciar uma nova faculdade, ir atrás do meu grande sonho. Sempre é tempo de recomeçar, e eu tenho coragem o suficiente para isso. Tenho sonhos e metas, tenho vontades e gostos. Sei o que me agrada e sei o que quero evitar, conheço a mim mesma melhor do que ninguém e melhor do que conheço qualquer outro alguém (isso pode parecer estranho... mas a verdade é que a grande maioria foge de si e acaba não se conhecendo nem um pouco). Depois de tudo o que eu disse sobre mim, chego à conclusão de que não preciso de metade de laranja nenhuma. Eu sou uma laranja completinha, inteira e madura. Quero achar uma fruta inteira também, e que juntas possamos fazer uma salada de frutas que será melhor do que cada fruta é sozinha, mas sem essa de complemento. Eu já sou completa, muito obrigada.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Eu sou LOTUS!

Gostaria de ter escrito este texto antes, mas como estou carente de tecnologia, acabei não escrevendo. OK, isso não passa de uma desculpa, já que eu sempre preferi escrever à mão e dessa vez nem isso fiz. Também não posso culpar falta de tempo, excesso de trabalho, enfim... dedões para frente, dedões no peito... EU! Sem desculpas, a única culpada por não ter escrito fui eu mesma. Acabou passando exatamente 1 mês e aqui estou eu. Caramba, 1 mês. Como o tempo voa. Eu queria ter escrito logo que voltei para registrar exatamente como estava me sentindo, mas, enfim. A vida dá dessas. Antes tarde do que nunca, cá estou eu. Foi um mês maravilhoso. Acho que o melhor da minha vida. Extraordinário, UAU. A Ju fez o tal do treinamento emocional em setembro do ano passado (2014). Voltou de lá insistindo horrores para que eu fosse. E aquela Rafaela durona e extremamente orgulhosa batia no peito dizendo "NUNCA vou fazer!". Essa Rafaela não existe mais. Uns 8 meses depois disso me bateu uma vontade repentina de participar da experiência. "Coisas que são para ser, e no momento certo". A Ju começou a correr atrás de uma bolsa para mim, e acabou não dando certo (não era o meu momento). Então no dia 29/06 a Ju recebeu uma ligação que havia uma meia bolsa para o treinamento do dia 03, 4 dias depois. Tive que pensar rápido. Lembrando que sou (era) a indecisão em pessoa. Mas meu coração falou mais alto (pela primeira vez) e eu decidi ir. E fui. Com coragem e coração aberto. Hoje digo que foi a experiência mais mágica e mais maravilhosa de toda minha vida ao longo dos meus longos vinte e poucos anos. Não adianta eu tentar explicar, porque não conseguiria. Todos deveriam passar por isso. O que sei dizer é que foram os 2 dias e meio mais felizes que já vivi. Eu queria que durasse para sempre. Cada minuto que passava era um minuto a menos ali, e isso doía. Eu consegui superar a mim mesma de um modo que nunca achei que fosse capaz. Lá eu descobri meu pior defeito: o orgulho. Meu maior medo: o fracasso. Eu nunca achei que um dia fosse dizer isso, mas olhando para mim, hoje, consigo afirmar: eu estou em um momento feliz da minha vida. Dizer eu "sou" feliz é complicado, porque a felicidade é um estado de alma. Eu jamais diria "eu SOU triste", mas dizer "eu ESTOU triste" é totalmente aceitável. Porque será que com a felicidade é mais complicado? Enfim, voltando ao que interessa, o treinamento visava ensinar a lidar com as emoções. Hoje eu consigo compreender todas as minhas emoções e as atitudes que tomo nas situações da vida. Consigo me aceitar, me perdoar, e acima de tudo, me compreender. Consigo enxergar mais o lado do outro e porquê o outro é assim e age assim, antes de deixar que a raiva me domine e eu acabe agindo sem pensar. Consigo respirar antes de surtar e evitar estes surtos. Consigo abraçar, consigo amar. Percebi que meu orgulho impedia um pouco de eu me entregar para as pessoas. Correr o risco de sofrer? Pra que? Mas quando você aprende a lidar com a perda, com a dor, com a raiva, com o medo, você percebe que se entregar vale a pena, mesmo que isso gere um futuro desapontamento. O ganho é maior que a perda. A gente aprende a dar valor pelo tempo bom, e não se apegar apenas ao tempo ruim. A gente aprende que as coisas não dão errado, às vezes elas dão certo por um tempo limitado. E quando você enxerga isso, tudo muda. Quando você muda o modo de olhar para si, tudo muda. Quando você muda o modo de olhar para o mundo, tudo muda. Na realidade nada está de fato mudado, mas quando mudamos nosso olhar, para nós tudo muda, sim. Quando as coisas mudam ou acabam, é apenas para dar espaço ao novo, ao que virá. E é essa a essência da vida. O que nos move são dois fatores: a curiosidade/vontade do que ainda não aconteceu, e os nossos sonhos. Disso não podemos desistir, dos sonhos e da vontade. Entregue-se. Afinal, quando você se entrega pra vida, a vida só te devolve coisas boas. E ela me deu você, Lotus.