Let's travel?

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Entre sem bater.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Eu sou LOTUS!

Gostaria de ter escrito este texto antes, mas como estou carente de tecnologia, acabei não escrevendo. OK, isso não passa de uma desculpa, já que eu sempre preferi escrever à mão e dessa vez nem isso fiz. Também não posso culpar falta de tempo, excesso de trabalho, enfim... dedões para frente, dedões no peito... EU! Sem desculpas, a única culpada por não ter escrito fui eu mesma. Acabou passando exatamente 1 mês e aqui estou eu. Caramba, 1 mês. Como o tempo voa. Eu queria ter escrito logo que voltei para registrar exatamente como estava me sentindo, mas, enfim. A vida dá dessas. Antes tarde do que nunca, cá estou eu. Foi um mês maravilhoso. Acho que o melhor da minha vida. Extraordinário, UAU. A Ju fez o tal do treinamento emocional em setembro do ano passado (2014). Voltou de lá insistindo horrores para que eu fosse. E aquela Rafaela durona e extremamente orgulhosa batia no peito dizendo "NUNCA vou fazer!". Essa Rafaela não existe mais. Uns 8 meses depois disso me bateu uma vontade repentina de participar da experiência. "Coisas que são para ser, e no momento certo". A Ju começou a correr atrás de uma bolsa para mim, e acabou não dando certo (não era o meu momento). Então no dia 29/06 a Ju recebeu uma ligação que havia uma meia bolsa para o treinamento do dia 03, 4 dias depois. Tive que pensar rápido. Lembrando que sou (era) a indecisão em pessoa. Mas meu coração falou mais alto (pela primeira vez) e eu decidi ir. E fui. Com coragem e coração aberto. Hoje digo que foi a experiência mais mágica e mais maravilhosa de toda minha vida ao longo dos meus longos vinte e poucos anos. Não adianta eu tentar explicar, porque não conseguiria. Todos deveriam passar por isso. O que sei dizer é que foram os 2 dias e meio mais felizes que já vivi. Eu queria que durasse para sempre. Cada minuto que passava era um minuto a menos ali, e isso doía. Eu consegui superar a mim mesma de um modo que nunca achei que fosse capaz. Lá eu descobri meu pior defeito: o orgulho. Meu maior medo: o fracasso. Eu nunca achei que um dia fosse dizer isso, mas olhando para mim, hoje, consigo afirmar: eu estou em um momento feliz da minha vida. Dizer eu "sou" feliz é complicado, porque a felicidade é um estado de alma. Eu jamais diria "eu SOU triste", mas dizer "eu ESTOU triste" é totalmente aceitável. Porque será que com a felicidade é mais complicado? Enfim, voltando ao que interessa, o treinamento visava ensinar a lidar com as emoções. Hoje eu consigo compreender todas as minhas emoções e as atitudes que tomo nas situações da vida. Consigo me aceitar, me perdoar, e acima de tudo, me compreender. Consigo enxergar mais o lado do outro e porquê o outro é assim e age assim, antes de deixar que a raiva me domine e eu acabe agindo sem pensar. Consigo respirar antes de surtar e evitar estes surtos. Consigo abraçar, consigo amar. Percebi que meu orgulho impedia um pouco de eu me entregar para as pessoas. Correr o risco de sofrer? Pra que? Mas quando você aprende a lidar com a perda, com a dor, com a raiva, com o medo, você percebe que se entregar vale a pena, mesmo que isso gere um futuro desapontamento. O ganho é maior que a perda. A gente aprende a dar valor pelo tempo bom, e não se apegar apenas ao tempo ruim. A gente aprende que as coisas não dão errado, às vezes elas dão certo por um tempo limitado. E quando você enxerga isso, tudo muda. Quando você muda o modo de olhar para si, tudo muda. Quando você muda o modo de olhar para o mundo, tudo muda. Na realidade nada está de fato mudado, mas quando mudamos nosso olhar, para nós tudo muda, sim. Quando as coisas mudam ou acabam, é apenas para dar espaço ao novo, ao que virá. E é essa a essência da vida. O que nos move são dois fatores: a curiosidade/vontade do que ainda não aconteceu, e os nossos sonhos. Disso não podemos desistir, dos sonhos e da vontade. Entregue-se. Afinal, quando você se entrega pra vida, a vida só te devolve coisas boas. E ela me deu você, Lotus.

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