Let's travel?

Let's travel?
Entre sem bater.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

pra você guardei o amor...

"Pra você guardei o amor que nunca soube dar.
O amor que tive, e vi sem me deixar sentir, sem conseguir provar...
Sem entregar, e repartir...
Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar,
o amor que vive em mim, vem visitar...
Sorrir, vem colorir solar, vem esquentar... E permitir...
Quem acolher o que ele tem e traz, quem entender o que ele diz.
Que o convite do silêncio exibe em cada olhar...
Guardei, sem ter porquê, nem por razão ou coisa outra qualquer.
Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar...
Achei vendo em você, e explicação nenhuma isso requer.
Se o coração bater forte e arder, no fogo o gelo vai queimar.
Pra você guardei o amor que aprendi vendo os meus pais.
O amor que tive e recebi e hoje posso dar, livre e feliz.
Vou nascer de novo, desenhar no seu quadril, meus lábios beijam signos feito sinos.
Trilho a infância, terço o berço, do seu lar.

Pra você guardei o amor que nunca soube dar."

terça-feira, 17 de abril de 2012

a droga do amor

- Amar dói, amar é difícil... - disse ela.
- Sei disso - ele respondeu.
- Amar é perigoso.
- Também sei disso. Já amei antes - suspiro. Amar é, talvez, como uma droga. Pense... No começo, tudo é euforia. Você se anima. No dia seguinte, quer um pouco mais. Ainda não se pode chamar de vício, mas já se sente prazer na sensação, e se acha que pode-se manter tudo, tudo sob controle. Pensa na pessoa por um minuto, esquece por uma hora. Aos poucos, você se acostuma com o cheiro, a textura. Vai-se criando uma certa dependência. Pensa por uma hora, esquece por um minuto. E tudo vai tomando grandes proporções. Se ela não está por perto, você procura em qualquer outra coisa algo que te sacie, sem sucesso. Como os viciados que não conseguem sua droga. Neste momento, assim como os viciados roubam, se humilham e se arriscam para conseguir o que querem, você sente como se fosse capaz de fazer qualquer coisa pelo seu amor.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ser professor...

"Ser professor é ser artista, malabarista, pintor, escultor, doutor, musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã, avó, é ser palhaço, bagaço... É ser ciência e paciência... É ser informação.
É ser ação, é ser bússola, é ser farol. É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? Muito. Defendido? Nunca.
O seu filho passou? Claro, é um gênio.
Não passou? O professor não ensinou.
Ser professor é um vício ou vocação? É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de amanhã.
Amanhã. Os alunos vão-se... E ele, o mestre, de mãos vazias, fica com o coração partido.
Recebe novas turmas, novos olhinhos ávidos de cultura.
E ele, o professor, vai despejando com toda a ternura, o saber, a orientação nas cabecinhas novas que amanhã luzirão no firmamento da pátria.
Fica a saudade, a amizade. O pagamento real?
Só na eternidade."



(Prof. Gabriel Gonçalves)

domingo, 8 de abril de 2012

"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores.
Se não houver flores, valeu a sombra das folhas.
Se não houver folhas, valeu a intenção da semente."

- Henfil

sábado, 7 de abril de 2012

de vez em quando me bate
uma saudade não sei de quando...
uma vontade não sei de quê...
uma falta não sei de quem...
why the hell am I so weak?
I just wish I were stronger.
Much stronger, or just a little.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

61 dias ao seu lado.

"Hoje faz dois meses que dou sorrisos sem motivo, dois meses que sou feliz. Não sei o que acontece entre nós,não sei por que tem dado tão certo, por que tem sido tudo tão bom. Na verdade, eu nunca tinha dito que amava alguém com tanta vontade e tanta verdade como faço agora. Não sei onde isso vai chegar, mas se dependesse de mim ficaria junto de você mais dois mil anos. Aquele dia mudou tudo para mim. Engraçado fazer só dois meses... essa felicidade já está tão intrínseca que me parece que você sempre foi uma parte de mim. Pra ser sincero ainda tenho medo de que amanhã não seja nada disso, tudo isso está se tornando tão forte que não sei se suportaríamos se o outro percebesse que tudo não passou de um engano. Você me tranquiliza dizendo que vai ter valido a pena por cada segundo juntos. Você me pediu para que não te deixasse pensar em futuro, e nisso eu também não quero pensar. Melhor vivermos o agora, já que o agora é tão bom, tão lindo e tão feliz. E se um dia essa paixão for um engano, tenho certeza de que esse amor não vai acabar. Não existe mais eu e você. Existe nós. Eu te entreguei meu coração, lembra? E agora ele já não funciona sem você. Hoje acredito realmente que nada importa, nada além do fato de você me completar e eu amar muito, muito você."


- nossas mensagens de texto.

domingo, 1 de abril de 2012

eu te amo, tanto.

Chorar por amor? Eu já nem sabia que isso poderia ser real. Eu te amo tanto. Chega a doer. Doer em todos os lugares. Dói na alma. Eu preciso tanto de você. Chega a ser ridículo. Lágrimas molhando o papel, e eu nem sei o por quê. Talvez seja a dor da falta. Da falta da sua mão segurando a minha, falta das suas palavras me dizendo que está tudo bem. Eu te amo tanto. Por que a vida tem de ser assim? Por que não podemos pausar o mundo, só pra vivermos juntos nossa felicidade? POR QUÊ? Por que simplesmente não deixam que sejamos felizes? Por que tanta crítica, tanta retenção? Por que tanto julgamento, tanto faça isso e não faça aquilo? Por que tanto regulamento, tanta previsão, preconceito? Eu te amo tanto. Isso deveria ser o fato mais importante de todos. Isso deveria bastar. A vida se torna tão vazia quando você não está do meu lado. Nada parece ter graça. Como sou idiota. Eu te amo tanto. Por favor, por favor, me ajuda a enfrentar tudo isso, sem você não consigo mais. Nada parece estar do nosso lado. Ninguém parece apoiar. E isso machuca tanto. Me sinto perdida, sozinha, e sem sentido. Me sinto pequena. Eu te amo tanto, e isso me completa tanto. Mas parece tão errado. Tão errado pra tudo e todos. Ao mesmo tempo que tão certo pra nós. Será suficiente, nossas forças unidas contra a força do mundo? Eu te amo tanto. Mas será isso suficiente? Me diz: é suficiente?


R.L.A.


"Já não tenho dedos pra contar de quantos barrancos despenquei, e quantas pedras me atiraram, e quantas atirei. Tanta farpa, tanta mentira, tanta falta do que dizer. Nem sempre é so easy se viver... Hoje não consigo mais me lembrar de quantas janelas me atirei, e quanto rastro de incompreensão eu já deixei. Tantos bons, quantos maus motivos, tantas vezes desilusão... Quase nunca a vida é um balão. Mas o teu amor me cura de uma loucura qualquer! Encostar no teu peito... E se isso for algum defeito, por mim, tudo bem."