Let's travel?

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Entre sem bater.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dome, Mode, Demo, Medo.

Sempre tive alguns medos. Medo do inimaginável futuro, medo das assombrações do passado, medo do passar do tempo. Medo dos meus pensamentos, medo dos meus sentimentos, e acima de todos os meus medo, sempre tive medo de sentir medo. Enquanto muitos temem a morte, eu só temo a vida. Enquanto muitos temem assaltantes, estupradores... eu só temo a humanidade. Nunca temi o escuro e nem as baratas. Equanto as outras crianças choravam, eu achava engraçada a palavra "bicho-papão" e sempre tive vontade e fazer algumas perguntas ao homem-do-saco. Nunca deixei de passear no parque com medo do maníaco. Quando se falava em chupa-cabra eu apenas imaginava qual seria o aspecto físico de uma cabra. E os ETs? Ah, eu sempre quis ter um ET de estimação. Creio que meus medos sejam diferentes. Medos abstratos. Uma barata? A gente mata. O escuro? Acendemos a luz. Mas como resolver o medo dos fantasmas que habitam a própria escuridão da mente? Como não temer o futuro, o desconhecido, o intocável? Qual a resolução para o "medo de ter medo"? Como desfazer o paradoxo? Oh shit.

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