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Entre sem bater.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Sobre textos depressivos...

Quantos foram os textos que fiz quando estava em estado depressivo. Relendo-os hoje, vejo o quanto são significativos, profundos e inteligentes. Realmente são. Isso só confirma a minha teoria de que as pessoas mais solitárias e tristes são as mais inteligentes. Acabam se suicidando quando percebem que, de fato, a vida não faz sentido algum. A verdade é que eu saí do estado depressivo há algum tempo, uns dois anos. Sério, não estar em depressão é maravilhoso. Não ter vontade de morrer é maravilhoso. Não estou dizendo que hoje em dia tenho medo da morte, muito pelo contrário. Só estou dizendo que ter vontade de seguir em frente é uma sensação mágica. Ter curiosidade pelo que virá, e não ter mais a angústia do fracasso. Descobri que eu escrevia muito mais quando me sentia triste. Achei que não escrevia mais por falta de tempo, mas a verdade é que quando estamos bem, não sentimos a necessidade de transbordar nossas lágrimas em palavras. Atualmente tenho chorado bem pouco, aliás. Em algumas coisas não mudei: continuo achando a palavra "felicidade" meio platônica. Me sinto bem, alegre, livre. Feliz... Já não ousaria afirmar. Enfim. Só queria dizer o quanto é bom estar bem. Apesar de acreditar que o vazio da solidão e da falta de sentido da vida seja muito mais inteligente, a sensação do bem-estar é prazeirosa. Talvez seja aceitável deixar a inteligência de lado em troca da leveza da alegria... às vezes. (08/06/2015)

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