Let's travel?

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Entre sem bater.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

E eu que pensava que não ia me apaixonar...

Quem olha de fora pode apontar o dedo na minha cara e apontar milhares de erros. São coisas que, talvez, eu mesma diria para aconselhar alguém. Que eu estou me entregando rápido demais, que não se pode ser assim, que pessoas só gostam do que não têm, que amor é algo que se costrói e blá blá blá. Quem olha de fora pode derramar páginas e páginas de teorias que comprovam que estou agindo totalmente errado. Os livros de auto-ajuda ficariam desesperados, pois estou fazendo tudo ao contrário. Tudo. Tudinho. Eu que tomei a iniciativa, todas elas, me entreguei ridiculamente fácil, respondo mensagem no mesmo segundo, corro atrás, mando uma música diferente por dia. Tenho até foto romântica do primeiro encontro. As teorias do amor diriam que não há chance alguma de isso dar certo e, obviamente, a culpa será toda minha. Bom, é um risco que eu assumi correr, e sabe por quê? Porque não existe uma fórmula do amor, não existe um passo-a-passo de como se relacionar, nós não escolhemos nossos sentimentos, e cada um sente de uma forma diferente. O que funciona para um não funciona para outro, o que põe abaixo todas as teorias. A questão é que só amei uma única vez na vida. Valeu a pena? Claro que valeu. Cresci, aprendi, foram mil dias de experiência que precisavam fazer parte da minha vida. Foi uma linda história que teve um começo, um meio e um fim. Depois disso ninguém parecia ser suficiente pra me encantar, e eu me viciei em iludir pessoas, colecionar contatos que me mandavam mensagens o dia todo, às vezes encontrava com um ou com outro só por distração. Todos eles tinham muitos defeitos que nem existiam, mas eu inventava. Não conseguia me sentir preenchida, mesmo com vinte novas mensagens diferentes no celular, faltava sem vontade pra responder todas elas. Cheguei a achar que eu já não era mais capaz de gostar de verdade de alguém. Cheguei a acreditar que meu coração já não conseguiria se sentir preenchido na presença de alguém. E então, do nada, ele aparece na minha vida e me faz sentir umas borboletinhas no estômago que eu não sentia há anos. Ele entra na minha vida, sem pedir licença, me faz dormir sorrindo, faz todas as músicas fazerem sentido, me faz pensar no cheiro dele o dia todo, todos os dias. E aí eu ainda tenho que guardar esse sentimento e ir mais devagar? É isso? Que me perdoem os teóricos, mas se eu me apaixonei por uma pessoa tão perfeita, eu não estou nem aí para as regras. Apontem quantos dedos quiserem, vocês podem até ter razão, mas no momento eu vou me arriscar. E se amanhã não for nada disso? Caberá só a mim esquecer...

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