Características de um psicopata

 1 - Eternos insatisfeitos. Nada nunca está bom ou é satisfatório. Não gostam de nada. Demonstram incômodo em toda e qualquer situação. Fazem uma fachada de hobbies mas, na convivência, você percebe que nem de boas comidas eles gostam. 

2 - São bem discretos. Gostam de passar despercebidos. Falam baixo, não gostam de chamar atenção, de serem vistos, de "holofotes". Usam isso como "propaganda" de si mesmos, dizendo que são discretos, se achando superiores aos outros por isso. Se fingem de "bons samaritanos" e boas pessoas. 

3 - Superioridade intelectual em algum aspecto, mas sempre pensam que os outros são idiotas.

4 - São extremamente fechados e muitas vezes depressivos, embora tentem esconder essa última parte. Só quem convive que percebe, porque, para quem é de fora, ele é carismático, tranquilo, "na dele", para que não vejam a verdadeira ameaça que ele é. 

5 - Manipulações sutis e frequentes. Por charme, mentiras, chantagem emocional ou coerção. 

6 - Não se importa com ninguém e ninguém é bom o suficiente. Vive colocando as pessoas umas contra as outras, sem sujar as próprias mãos. 

7 - Não suporta animais. Se faz de bondoso e que ama animais, mas bate, maltrata e descuida. Fala de doar ou abandonar os próprios animais como se fossem roupas velhas que não servem mais. 

8 - Ódio é seu sobrenome. Ele disfarça, mas é alguém cheio de ódio e extremamente arrogante. 

9 - Falta de empatia. 

10 - Impulsividade e agressividade. A agressividade pode ser passiva. 

11 - Mentiras e falsidade. Mentem, distorcem a verdade para obter o que querem ou para evitar responsabilidades. 

12 - Falta de responsabilidade. Culpam os outros pelos seus erros. 

"Fatos sobre a Psicanálise"

 1 - Você não sabe o que sente. A Psicanálise parte da ideia de que suas emoções estão enterradas, e seu consciente mente o tempo todo.

2 - Seu inconsciente age antes de você. Você já decidiu antes de pensar. Seu "eu racional" só inventa desculpas depois. 

3 - Traumas não superados se repetem em ciclos. O que não foi resolvido, se repete como padrão até que você encare de frente. 

4 - O sintoma fala onde a boca se cala. O corpo adoece, repete, trava. Porque o inconsciente sempre dá um jeito de gritar. 

5 - A cura não é apagar a dor. É dar sentido a ela. A psicanálise reorganiza o caos interno em narrativa para que você entenda, e não fuja. 

6 - Sua mente não quer te sabotar. Ela só está tentando sobreviver com os recursos que teve. 

7 - Quando falamos de "amar alguém", estamos falando de identificação. Tudo é narciso. Você ama porque, de alguma forma, você se viu lá. Eu me vi e me amei naquela pessoa. No fundo, a gente não ama ninguém. A gente só "se ama" no outro. A partir do momento que a gente não se vê mais no outro, a gente para de amar. Por que amamos tanto nossos filhos? Porque a gente se vê lá, neles. Por isso se diz tanto em "amar o próximo como a ti mesmo". A energia do amor é narcísica. Por isso também se fala tanto em só conseguir amar alguém, se tiver o amor próprio. Dizer que ama alguém pela beleza, não é amor, é tesão. Se ama pela inteligência, não é amor, é admiração. Amar porque te trata bem, também não é amor, é proveito. A imagem do espelho é invertida, então amamos nosso oposto, porque é o reflexo. 

8 - A carência cria afetos irreais. Então, eu não amo essa pessoa, eu amo o que eu preciso que ela seja para mim. Aí se cria um personagem. Os carentes entram de cabeça, e a racham. Se entregam totalmente, não amam só pelo amor, amam porque precisam. E nessa precisão é que eles encontram o tormento da vida deles. A rejeição que despedaça é a rejeição infantil que retorna. É diferente uma adolescente e adulta que ouve a frase "vou te fazer a mulher mais feliz do mundo", e responde "eu já sou, já vim assim de casa". Já a mulher carente vai ouvir isso e ficar iludida, entregar tudo, depositar todas as suas fichas naquilo. As promessas, a ilusão. Por isso homens manipulam mais facilmente as mulheres carentes, porque as que não são, já vem felizes de casa. A criança que teve em casa tudo o que precisava afetivamente, terá recursos afetivos para negociar suas relações românticas quando adulta. 

9 - Se você se relacionar com um psicopata, que é aquele que não tem empatia pelo outro, ele vai matar algo seu. Ele pode não matar a sua vida, mas ele vai matar suas finanças, sua autoestima, sua decência, suas relações. Quem passa por um psicopata, sobreviveu. E quando você sai, você enxerga: "essa pessoa nunca me amou, ela amava que eu a amasse". O psicopata narcisista, diferente dos demais psicopatas, não quer te matar. Ele quer que você morra por ele. Ele manipula de tal forma que, quando a pessoa percebe, está entregando tudo ao psicopata. Até não restar mais nada. E aí começa o segundo movimento, desvalorizar até que a própria pessoa acredite não valer mais nada. E o  terceiro movimento é recomeçar com uma próxima vítima.