Let's travel?

Let's travel?
Entre sem bater.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Talvez, só talvez

Talvez eu tenha finalmente compreendido que eu não te amo... O que eu amo é cada momento, cada fração de segundo que vivemos juntos. Dói muito saber que acabou, mas estou conseguindo seguir. Eu não te amo. Eu amo aquilo que éramos juntos, eu amo a composição que formava a somatória de nós dois. E isso já não existe mais. O que restam são as lembranças, e eu preciso aprender a conviver com elas. Eu preciso e vou conseguir. Só talvez.

domingo, 20 de novembro de 2016

Chorando de saudade

"Conheço um casal que namorava há anos e anos e faz um tempo que terminaram. Doeu até em mim essa separação. Tanto tempo juntos e agora 'tchau'. Cada um para o seu canto. Estranho, não é? Mas acontece. De fora da história comecei a refletir que o ser humano é pequeno demais para encarar a eternidade, e grande o bastante para se acostumar com a rotina. Talvez seja por esse motivo que tantos relacionamentos não duram, não sei. Eles precisavam desse adeus, pensei.
Um novo ano entrou, novos planos surgiram. Ele continuou no trabalho, fazendo novas viagens e contando histórias incríveis. Ela ficou mais desligada, independente e muito mais bonita. Novas amizades na vida dos dois, novas paixões, novas emoções. Outro ano entrou e quase já não se lembravam mais dos dois juntos. Ele terminou a faculdade, ela foi passar uma temporada em outra cidade.
Outro dia fomos todos chamados para uma festa. Ambos estavam. Depois de alguns anos separados, ali foi o primeiro reencontro. Eu não pude deixar de reparar a troca de olhares constante dos dois. Conversaram a noite toda e vi um sorriso no rosto dela, que não existia durante todo esse tempo em que se distanciaram.
Ele me contou que tinha chamado ela para jantar e, desde então, eles não se desgrudaram mais. Encontrei ela no shopping um dia desses, e com um sorriso no rosto, me disse: "Conheci um novo amor, e continua sendo a mesma pessoa."
Então comecei a entender que o amor é um senhor teimoso de braços cruzados, emburrado até conseguir o que quer.
Pensei:
Você pode até cruzar o mundo.
Virar do avesso.
Mudar seus gostos
Seus planos.
Pode até casar novamente. 
Ter filhos e mudar de cidade.
Mas o que tiver que ser seu, sempre será.
Não adianta brigar com o amor, ele até pode dar um tempo, uma trégua, mas quando ele escolhe duas vidas, ambas viram bússola uma da outra. Não se perdem e tampouco se desconectam."

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Será que é dor ou amor?

Será que algum dia eu vou conseguir te ver na rua sem ter um pequeno infarto, sem ficar sem ar, sem quase vomitar meu coração?

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ele me quis exatamente no momento em que eu estava em pedaços. Mas não se incomodou em junta-los. Ele me quis exatamente quando eu mais precisava de alguém, e não via ninguém por perto. Enganada estava eu, de achar que era por perto que ele queria estar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Dont get used to it!

Nunca tentarei me acostumar com o que não me faz feliz.
Nem que isso implique abrir mão de alguns aspectos positivos... a gente precisa tentar, claro... Mas se não der certo e continuar me fazendo infeliz, é vida que segue... nunca vou me acostumar à infelicidade. Nunca. Jamais.  Sob hipótese alguma!

domingo, 9 de outubro de 2016

Se ao menos

Nunca vi uma frase mais verdadeira do que a famosa "o amor e o ódio andam de mãos dadas".
E quando o amor é grande, o ódio é quase insuportável...
Só sei que tá difícil de aguentar tanta decepção... e essa maldita tristeza que vem me visitar com tanta frequência...
Se ao menos fosse uma pessoa mais fácil de lidar, se ao menos eu conseguisse lidar melhor com pessoas, se ao menos...

Até que estamos indo bem

Eu queria te colocar nos meus braços e te dizer que o mundo não é capaz de esmagar nossos sonhos... mas eu estaria mentindo. Então eu te falo uma outra verdade: sentir imensidões é uma capacidade de poucos, e o universo me entregou isso... tudo que você precisa fazer é tentar não me enlouquecer. O que o mundo mais quer é que, de fato, a gente enlouqueça, porque ele não está preparado para a sua pele esfregando na minha e queimando de amor. 
Eu queria poder te dizer que a vida não dói, mas eu estaria mentindo: haverá vezes que pediremos a algum deus qualquer que retire dos nossos ombros todo o peso de sentir isso que sentimos e, então, sozinhos no quarto, vamos lembrar de respirar fundo e começar a contar o tempo distraidamente, até percebermos que tudo vai passar - como as vezes que você sentiu muita dor na vida e depois entendeu o propósito. Estamos crescendo. Você tá se transformando, você está vivo.
Eu te colocaria dentro de um lugar quente e desejaria que as guerras não te afetassem, e que o amor nos cobrisse... mas não consigo e nem tenho coragem de dizer isso, sou tão pequena, então desejo que tenhamos coragem em todas as vezes que pensarmos em desistir. Eu quero que você permaneça do meu lado sabendo que a vida vai escorrendo, mas que estaremos um para o outro, abraçados na própria agonia de viver, nos entregando mais e mais. A entrega nos torna humanos, se entregar é ir na contramão do mundo.
O único calor que podemos ter agora é nosso próprio calor irradiando quando nossos corpos estão colados, literalmente grudados de suor misturado. Sejamos gratos pelo que somos, por termos nos encontrados no meio desse mundo, estamos sobrevivendo e até que estamos indo muito bem...

Acho que isso é "amor"

"Vontade de me aninhar em você, e de estar envolvida no seu abraço, de encostar a cabeça no seu peito e ouvir sua respiração calminha, e ficar ali quietinha, me sentindo pequena e segura. Vontade de passar minha perna na sua, enroscar nossas mãos, e ficar o mais próximo possível, te sentindo, te tendo, te querendo. É tanto querer, é tanta, tanta vontade, tudo apertado aqui dentro."

—  Nanda Marques

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

"Amar"

Amar não é ter que ter sempre certeza.
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém.
É poder ser você mesmo e não precisar fingir.
É tentar esquecer e não conseguir fugir...
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também...

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

"Se a beleza mora no olhar, no meu você chegou e resolveu ficar pra fazer seu lar..."

Meu amor

Meu amor, mesmo que eu conheça milhões de pessoas, todas elas sempre terão o mesmo grande defeito: elas nunca serão você

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O verdadeiro nome da Felicidade

Gostaria de saber o que veem os seus olhos quando eles encostam em mim. Gostaria de saber se veem este aperto que sinto quando estou com você, esse aperto que tanto sentimento me gera. Gostaria de saber o que veem os seus olhos quando me veem quando seu corpo está dobrado no meu, desafiando a Lei da Física que insiste em afirmar que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Gostaria de saber o que sente quando te acordo, sem querer, no meio da noite com um beijo na bochecha ou ajeitando meu corpo enlaçado ao seu, me questionando se aquilo é mesmo real. Você é a essência de felicidade que faltava nos meus minutos. Você me provou que palavras nem sempre precisam ser palavras, palavras nem sempre são sonoras. Gostaria de saber o que sente quando ficamos ali, abraçados, como se o mundo lá fora fosse o resto do que não precisamos ver nem viver. Gostaria de saber se o que vê minimamente se parece com o que vejo quando estou com você. Se você também sente o coração paralisar, o tempo congelar e o chão sumir cada vez que nossas bocas se encontram. Gostaria de saber se você também sente essa completude estranha que eu sinto quando nossos olharem se encontram.  Entre nós não é a felicidade de um que é a felicidade do outro... entre nós só há uma felicidade, uma felicidade adolescente permeada de uma saudade que parece nunca ter fim. E cada dia eu tenho mais certeza de que o nome dessa felicidade é "amor".

"Desculpe o transtorno, preciso falar de Clarice"

"Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.

Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.

Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.

Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.

Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.

Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada."

- Gregorio Duvivier para Clarice Falcão

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

E daí?

"Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco, que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!"