"Que a gente brigue, mas que no outro dia eu te tenha de volta. Que você escreva sua história, mas me inclua nos seus destinos de sempre e me permita caminhar lado a lado, sendo a sua melhor companhia. Que você continue tendo o meu melhor abraço, continue sendo a melhor saudade no meio da semana e a melhor coisa que já me aconteceu. Que você continue me tirando do sério e logo em seguida me abrace bem forte me lembrando do quanto você é incrível e o seu amor me basta. Que a gente continue se pertencendo, que nunca nos falte respeito e confiança, que você nunca se esqueça dos motivos que te fizeram gostar de mim, e quando tiver dúvidas, me chama pra conversar pra gente se entender de novo e reforçarmos o quanto somos melhores juntos. Que você continue apostando na gente, que mesmo quando eu pedir pra você ir, fique, na sua, sem muito papo. Só me olha e faz tudo ficar bem de novo. Daquele jeito tranquilo que só você tem. Que você continue sendo quem sempre foi, continue me fazendo suspirar, com mimos, com seu sorriso que me faz sorrir de volta, com seu cheiro que gruda em mim depois de uma noite de amor seguido de conchinha. Que você continue sendo o meu melhor assunto, a que me tira do chão e me devolve diariamente o gosto de mostrar para o mundo o quanto sou feliz pra caralho com você do lado. Que você não se esqueça que entre tantas opções por aí, eu te escolheria de novo, um bilhão de vezes sem pensar. Que nunca te falte forças pra me levar por toda uma vida, porque amor e todo resto, eu te garanto, até quando Deus me permitir que seja..."
Let's travel?

Entre sem bater.
domingo, 9 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
"O tempo cura tudo"
Nunca vi frase mais mentirosa do que essa. "O tempo cura tudo". Não, não, e não! O tempo não cura nada! O tempo faz com que você se adapte, se acostume, arrume um jeito de continuar vivendo (ou sobrevivendo). Mas não cura. A dor vai sempre continuar ali, infincada no seu peito, te fazendo lembrar todos os dias daquilo que você perdeu, de como era antes, lembranças boas vão insistir em vir à tona a todo momento, em algumas fases até te tirando o foco de todas as outras áreas da sua vida. É como quando se amputa uma parte importante do corpo. O tempo cura essa perda? Não. O tempo apenas faz com que a pessoa mude sua perspectiva e arrume um jeito de se adaptar. Com as perdas emocionais é a mesma coisa... Você pode até arrumar um jeito de viver sem, mas a tal cura nunca vai existir enquanto o amor estiver vivendo dentro de você. Você pode arrumar outras pessoas para tentar substituir, tentar ocupar um lugar que não lhe pertence, pode se enganar dizendo a si mesmo que a vida está bem melhor agora... Mas no fundo, você sabe que uma muleta nunca substituirá uma perna biológica. O tempo não cura.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Nem sempre quem não te procura não sente a tua falta. Estava aqui pensando sobre isso e cheguei à conclusão de que eu já quis ficar com alguém, já senti falta de alguém, mas preferi não procurar, pelo simples fato de não saber se essa pessoa me queria ali, por não enxergar motivos pra ficar, por não ter certeza de absolutamente nada. Às vezes, por mais que a gente sinta saudade e tenha muita vontade de estar com aquela pessoa, se não existe reciprocidade, não vale a pena insistir, não vale a pena procurar.
Às vezes as pessoas só estão com medo de demonstrar. Medo de mandar uma mensagem e ser ignorado. Medo de deixar o orgulho e a vaidade de lado pra dizer: “tô com saudade”, e no final das contas a saudade não ser recíproca. Às vezes é só medo. Medo de ligar e ser rejeitado, de falar e não ter a certeza se vai fazer alguma diferença pro outro, ou pior, medo de receber agressividade de volta.
Eu já senti saudade de alguém em um nível tão absurdo que não conseguia fazer as minhas coisas direito, não conseguia focar nos estudos, em meus projetos ou seguir a minha vida tranquilamente, porque a saudade não saía da porta e batia, batia incessantemente, e doía, como doía. Mas ainda assim, eu não procurei. Não procurei porque eu sabia que ela estava bem sem mim, ou fingia que estava, porque talvez a minha ausência não estivesse doendo tanto nela quanto a ausência dela doía em mim.
Eu já senti falta de alguém que eu gostava muito, de alguém que eu queria muito que ficasse na minha vida.
Eu já perdi o sono por alguém que eu queria muito que estivesse comigo, já tive vontade de deixar o orgulho de lado, mandar uma mensagem ou ligar pra dizer: ”preciso te ver”, mas por perceber que, talvez, dizer o que eu sentia não significasse nada para o outro, eu me calei.
Eu já fui aquela pessoa que abria o chat, escrevia, escrevia mas não tinha coragem de enviar nada. Já fui aquela pessoa que visitava o perfil do outro só pra ver se tinha algum sinal pra tentar de alguma forma diminuir a saudade. Já fui aquela pessoa que ficava ensaiando o que dizer se encontrasse o outro por aí. Que, muitas vezes, teve que controlar a ansiedade pra não procurar alguém que tinha fugido de mim.
Já fui aquela pessoa que pensou em gritar pro mundo todo ouvir que eu sentia falta, mas tive que escolher engolir a saudade no seco e entender que saudade quando não é recíproca a gente simplesmente finge que não sente, um dia a gente se acostuma e ela vai embora.
Às vezes o outro não procura porque está esperando você procurar primeiro. É infantil, eu sei. Mas pensa no medo que dá correr atrás de alguém que não dá a mínima por você? Às vezes as pessoas sentem uma falta enorme, mas não procuram porque sabem que procurar, talvez, não faça diferença alguma, talvez o outro nem se importe, talvez até piore as coisas.
Eu já senti falta de alguém mas não procurei, me virei pra organizar sozinho toda a confusão que aquela saudade causava. Chorava escondido, mas não procurava. E assim fui levando, até onde a vida achar que devia. E ela ainda não tomou decisão alguma a esse respeito.
domingo, 2 de abril de 2017
Mas uma coisa é certa
quinta-feira, 30 de março de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Cria coragem
Por favor, cria coragem. Por favor, engole esse orgulho. Por favor, vem, volta. Por favor, me perdoa. Por favor, porque eu não aguento mais esse enorme vazio dentro de mim.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Sou sua ex.
Na verdade, você é meu ex.
Começamos a namorar em 2012 e terminamos 2015. Foram 3 anos malucos, não é mesmo? O mundo iria acabar, e não acabou. Nosso namoro, esse sim, acabou. Eu cheguei a pensar que a minha vida também fosse acabar, mas veja só: 2017 chegou e eu ainda estou aqui. Profecias erradas.
Namoramos poucos anos, mas você me fez tão feliz.
Nunca havia me apaixonado tanto.
Eu dormia sorrindo e acordava com um sorriso ainda maior.
Você era o meu primeiro e meu último pensamento do dia.
O nosso primeiro beijo arrepiou a minha alma e você perdeu o fôlego, lembra?
Você tão incrivelmente lindo.
Você tão incrivelmente doce.
Você.
Só você.
Mas aí você me trocou.
Assim, da noite pro dia.
Você me destruiu.
Foi embora.
Partiu sem se importar.
Eu eu fiquei em estado de choque.
Fazia de tudo para te esquecer. E não esquecia. E não me acalmava.
Então comecei a sair.
Meus amigos me arrastaram pra balada.
E a única coisa que eu queria era te abraçar e dizer:
- Tudo bem, errar é humano, vem aqui, vamos tentar outra vez.
Mas você abraçou outra pessoa.
E beijou outra pessoa.
E me destruiu novamente.
Quem é essa menina que está com você? Você a ama? Tanto quanto me amou?
Eu tinha tantas perguntas pra te fazer.
Eu tinha tanta dor dentro de mim.
Eu estava tão frágil. E passei a ter raiva.
Fui morrendo lentamente.
Tive que focar no trabalho, na nova faculdade, focar nos meus sonhos, sonhos dos quais você já não fazia parte. E tudo isso para não morrer por inteiro.
E te acompanhava de longe. Te via na rua. Te via e chorava.
Acho que gosto de sentir dor.
Dispensei tanta gente que queria ficar comigo. Tanta gente legal. Vesti um escudo. Achei que todas as pessoas eram igualmente maldosas e me trocariam como você fez. Seriam maldosas como você foi.
Vi algumas pessoas querendo cuidar de mim. Nenhuma delas me interessava. Meninos, homens, mais velhos, mais novos, muito ricos, pessoas comuns, tinha de tudo.
Mas teve um cara que chamou minha atenção. E, do nada, em um domingo qualquer, começamos a conversar. Dez dias depois estávamos namorando.
Estávamos juntos. Grudados.
E naquele dia dois de agosto tudo mudou.
E eu até bebi, mas dessa vez foi pra brindar.
E eu me senti amada. Amada de verdade.
Me senti feliz. Me peguei sorrindo sozinho. Sorriso bobo, sabe?
Voltei a amar. E não era você.
Mas havia verdade. Havia reciprocidade.
E você foi, aos poucos, acabando dentro de mim. Até acabar por inteiro.
E eu passei a refletir sobre tudo o que aconteceu. Passei a lembrar de nós não com saudade e ausência, mas com carinho por tudo o que vivemos, o tanto que aprendi com você e você comigo.
As pessoas me diziam que um dia eu iria rir disso tudo. E eu ri.
Agora já posso te encontrar. Posso te ver e não sentir mais nada.
Posso te ver e quando eu olhar pro meu namorado vou ver um abismo entre você e ele. Em vários sentidos. Ele é lindo. Ele luta por aquilo que ele quer. E eu o admiro.
Eu só desejo que o modo como você desistiu de mim e tentou me substituir nunca volte pra você.
Que o mundo pode ser horrível eu já sei, e sei porque você me mostrou. Você me fez provar o gosto do pior lado que a vida pode ter.
Mas é possível sair ileso, basta presar pelo bem. Basta ser do bem.
Você ainda vai me ver feliz com outro alguém. Vai ver o modo como eu olho pra ele, que é exatamente como eu olhei para você durante quase 40 meses.
Sabe, o tempo me fez bem. E fez mesmo.
Um dia você vai entender que eu fui a única que realmente te amou de verdade. Sem possessão. Sem peso.
Há 7 meses eu correria pros seus braços sem pensar duas vezes. Eu te daria todo o meu amor outra vez.
Hoje eu te deixo esse texto.
Fica bem. A gente só vive uma vez.
Aproveita, mas aproveita com verdade. Com leveza. Com reciprocidade.
Uma vida de verdade, um amor de verdade.
Porque uma vida vazia jamais te trará felicidade. E o buraco que eu deixei você nunca vai conseguir preencher com uma outra pessoa que não serve.
domingo, 1 de janeiro de 2017
2016
Em 2016 eu...
Fiz uma viagem inesquecível no Carnaval;
Emagreci 10kg, depois ganhei 5kg de volta;
Adotei mais uma gata, que é a coisinha mais linda e mais terrível que existe;
Fiz mais duas tatuagens;
Conheci uma pessoa incrível e iniciei uma linda história de amor;
Realizei meu grande sonho de colocar silicone;
Quase reatei a vivência com meu pai, mas ainda não foi dessa vez;
Fiquei super loira;
Cursei mais um ano da minha faculdade incrível de Psicologia;
Tive um ano maravilhoso no meu trabalho;
Fechei um pacote anual em uma academia, mas ainda não consegui frequentar como eu gostaria (essa meta foi lançada pra 2017)...
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Talvez, só talvez
Talvez eu tenha finalmente compreendido que eu não te amo... O que eu amo é cada momento, cada fração de segundo que vivemos juntos. Dói muito saber que acabou, mas estou conseguindo seguir. Eu não te amo. Eu amo aquilo que éramos juntos, eu amo a composição que formava a somatória de nós dois. E isso já não existe mais. O que restam são as lembranças, e eu preciso aprender a conviver com elas. Eu preciso e vou conseguir. Só talvez.
domingo, 20 de novembro de 2016
Chorando de saudade
"Conheço um casal que namorava há anos e anos e faz um tempo que terminaram. Doeu até em mim essa separação. Tanto tempo juntos e agora 'tchau'. Cada um para o seu canto. Estranho, não é? Mas acontece. De fora da história comecei a refletir que o ser humano é pequeno demais para encarar a eternidade, e grande o bastante para se acostumar com a rotina. Talvez seja por esse motivo que tantos relacionamentos não duram, não sei. Eles precisavam desse adeus, pensei.
Um novo ano entrou, novos planos surgiram. Ele continuou no trabalho, fazendo novas viagens e contando histórias incríveis. Ela ficou mais desligada, independente e muito mais bonita. Novas amizades na vida dos dois, novas paixões, novas emoções. Outro ano entrou e quase já não se lembravam mais dos dois juntos. Ele terminou a faculdade, ela foi passar uma temporada em outra cidade.
Outro dia fomos todos chamados para uma festa. Ambos estavam. Depois de alguns anos separados, ali foi o primeiro reencontro. Eu não pude deixar de reparar a troca de olhares constante dos dois. Conversaram a noite toda e vi um sorriso no rosto dela, que não existia durante todo esse tempo em que se distanciaram.
Ele me contou que tinha chamado ela para jantar e, desde então, eles não se desgrudaram mais. Encontrei ela no shopping um dia desses, e com um sorriso no rosto, me disse: "Conheci um novo amor, e continua sendo a mesma pessoa."
Então comecei a entender que o amor é um senhor teimoso de braços cruzados, emburrado até conseguir o que quer.
Pensei:
Você pode até cruzar o mundo.
Virar do avesso.
Mudar seus gostos
Seus planos.
Pode até casar novamente.
Ter filhos e mudar de cidade.
Mas o que tiver que ser seu, sempre será.
Não adianta brigar com o amor, ele até pode dar um tempo, uma trégua, mas quando ele escolhe duas vidas, ambas viram bússola uma da outra. Não se perdem e tampouco se desconectam."
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Será que é dor ou amor?
Será que algum dia eu vou conseguir te ver na rua sem ter um pequeno infarto, sem ficar sem ar, sem quase vomitar meu coração?
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Dont get used to it!
Nem que isso implique abrir mão de alguns aspectos positivos... a gente precisa tentar, claro... Mas se não der certo e continuar me fazendo infeliz, é vida que segue... nunca vou me acostumar à infelicidade. Nunca. Jamais. Sob hipótese alguma!
domingo, 9 de outubro de 2016
Se ao menos
Nunca vi uma frase mais verdadeira do que a famosa "o amor e o ódio andam de mãos dadas".
E quando o amor é grande, o ódio é quase insuportável...
Só sei que tá difícil de aguentar tanta decepção... e essa maldita tristeza que vem me visitar com tanta frequência...
Se ao menos fosse uma pessoa mais fácil de lidar, se ao menos eu conseguisse lidar melhor com pessoas, se ao menos...