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Entre sem bater.

domingo, 15 de novembro de 2015

Aquele tal de Tinder

Baixei um aplicativo chamado Tinder. As pessoas colocam algumas fotos e você pode curtir e, se ela te curtir também, dá match. Das duas, uma: ou lá só tem os encalhados, e isso justificaria o fato de todos serem péssimos, ou eu que me tornei uma pessoa muito exigente, até demais. Não consigo curtir quase ninguém por lá, por mais que eu me esforce. Meu Deus! Muito feio, não. Tá de óculos escuros, não dá pra ter certeza, melhor não. Olho azul, não. Sem camisa pra mostrar o tanquinho? Definitivamente, não. 30 anos de idade? Muito velho. Esse aqui tem 20 anos, mas essa barba deixa ele com cara de 30, portanto, muito velho, não. Muita tatuagem, não. Cara de nerd, não. Foto no Big Ben só pra mostrar que já foi pra Londres, não. Muito magro, não. Muito gordo, não. Nome estranho, não. Nenhuma foto dá pra ver os dentes? Melhor não. E estes são só alguns exemplos dos milhares de defeitos que eu consigo caçar na pessoa dentro de apenas 3 segundos olhando as fotos. Acho que eu estou exigente demais, mesmo. Chega uma etapa da vida que a gente se valoriza tanto, que parece que ninguém serve. Bom, prefiro ficar sozinha do que me sujeitar. A verdade é essa, acho. Estou exigente e, mesmo que a carência bata à porta às vezes, prefiro a solidão a ficar com alguém que não atenda a todas as minhas expectativas, que não são poucas. E nesse tal de Tinder já vi que não vai rolar...

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