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Entre sem bater.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Essa coisa de "sentimento", amor-desamor

Que negócio complicado, né? Essa história de "sentir"... Eu juro que tento, mas é bem difícil me compreender e compreender meus sentimentos. Meio que foge do padrão. A começar pelo fato de que tudo na minha vida amorosa ocorre na hora errada. Eu costumava me apaixonar bastante antes do meu primeiro (e único, até agora) namoro. Bastava uma palavrinha um pouco mais carinhosa e - bum! - lá estava eu, de novo, toda apaixonada. E claro que não era correspondida. Quase nunca. Assumo que eu devia agir totalmente errado, acho que eu demonstrava interesse, demonstrava me importar, e isso demonstrava carência, que demonstrava grude... essas coisas. A maioria pulava fora rapidinho, porque é óbvio que pessoas só gostam do que não tem. Depois que namorei, me tornei meio "pedra". Não porque eu desconfie das pessoas. Tá, eu desconfio, mas não estou falando sobre isso. É que ninguém parece me interessar ou ser o suficiente, entende? Eu sempre acabo arrumando defeito. E sabe quem são os que mais correm atrás? Aqueles do passado que me esnobaram quando eu estava apaixonada. Por isso falei que tudo ocorre na hora errada. Agora que eu não quero mais, tem um monte de "falecido" voltando à tona. Já faz 6 meses que estou sozinha, sem me apegar a ninguém e nem ter me envolvido mais com alguém. Confesso que estou começando a sentir falta. A solteirice tem aspectos muito bons, é bem legal. Mas às vezes faz falta ter alguém que se importa com você de um jeito diferente da sua mãe ou do seu irmão. Por outro lado, só de pensar em coisas como ciúme, dar satisfação, discutir, ter obrigação de ver e ligar e me importar, ter que fingir que sou um pouquinho romântica ou que adorei as flores, ter que aguentar sogra, sogro e - o pior - cunhadas, cunhados e namoradas e namorados dos cunhados, ter que fingir que sou um doce antes de poder mostrar a todos pra que eu vim ao mundo... tudo isso já me dá um pouco de preguiça. Um pouco, não - MUITA preguiça. Relacionamentos são complicados e eu sou mais complicada ainda. Eu não sou romântica, eu não vou ter crises de ciúme, eu odeio flores, eu não me importo tanto, eu sou extremamente egoísta e absurdamente orgulhosa, eu tenho preguiça de discutir relação, eu sou indecisa, não sou uma princesinha... Enfim, não sou nada daquilo que costuma se esperar de uma namorada. Sou extremamente prática, quase nunca discuto, e não corro atrás. Parece indiferença, mas juro que não é. É só meu jeito esquisito de amar, que mais parece desamor.

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